Mercados Globais
Os destaques desta quinta-feira são os indicadores econômicos da China. O PIB registrou uma variação positiva de 6,8% em 2017. A alta marca a primeira aceleração em sete anos. A indústria primária registrou alta de 3,3%, a secundária 6,3% e a terciária 7,7%. A maioria das bolsas asiáticas estavam fechando quando os dados chineses foram divulgados, mas tiveram um movimento altista por um breve período. O Ásia Dow teve uma alta de 0,08% e as bolsas chinesas continuam a renovar máximas. Na Europa, as bolsas têm movimentos mistos, enquanto o euro se fortalece. As divulgações financeiras têm um impacto nos diversos segmentos das bolsas, e os ativos de tecnologia pressionam a alta nos principais índices. O Eurostoxx 600 tem alta de 0,09%.
Nos Estados Unidos, os futuros apontam para uma abertura de leve alta. O mercado aguarda os indicadores de seguro desemprego e atividade nacional. Além disso, há o indicador para o mercado imobiliário de construção de novas casas. Este indicador tem apresentado um fortalecimento tanto em construção como em licença de novas casas, e deve ser um dos focos da agenda.
Atenção também ao mercado de petróleo. Os preços tiveram uma alta devido a tensões na Nigéria, grande produtor de petróleo, mas já inverteram para queda com o relatório da OPEP e a expectativa de maior produção nos EUA. Os estoques de petróleo bruto americano serão divulgados às 14:00.
Brasil
A bolsa brasileira iniciou o seu pregão sem muitas oscilações abruptas, beirando a estabilidade. O ministro da fazendo fez alguns comentários sobre a inflação e sobre a nota de crédito rebaixada pela agência S&P Global. Para Meirelles,“a Bolsa de valores continuou subindo, o dólar continuou estável e juros continuaram caindo um pouco”, indicando que o mercado já havia precificado e agiu de forma tranquila com o evento.
No relatório da OPEP, a oferta doméstica de petróleo deve ter sido de 3,31 milhões de barris por dia (bpd) em 2017, e não de 3,32 milhões de bpd, como havia projetado anteriormente. O Cazaquistão substituirá o Brasil, de acordo com o relatório, na ordem de maiores produtores fora da OPEP.