Desde a última rolagem o comportamento aparentemente altista do dólar futuro vem formando uma cunha ascendente, conhecida por dar continuidade a um movimento baixista, que precedeu a – relativa – alta no mês de Junho.
Com o GAP do dia 18 de maio motivado pela delação dos sócios da JBS (SA:JBSS3), após um movimento gigantesco de correção, acabou formando-se um topo na região de 3348,000, que estava sendo testada desde a terceira semana do mês de Junho.
No dia 22 de Junho tivemos o rompimento deste topo. O topo mais próximo seria muito próximo à máxima do GAP (+/- 90 pontos). Neste rompimento tivemos o teste da linha superior da cunha ascendente (ainda em formação), quando chegou no valor de 3355,500.
O movimento que está sendo formado hoje no dólar, é o teste da LTA que forma a parte inferior desta cunha ascendente, sendo apenas mais um confirmador do padrão baixista que está sendo formado. Aliado ao cruzamento do preço na média móvel de 200 períodos, na região de 3317,000, o que nos sinaliza a venda.
Os estudiosos da análise técnica descrevem que a cunha ascendente geralmente rompe no seu terceiro ciclo, o que poderia acontecer até o final desta semana, antes do vencimento do ativo.
Curioso analisar que no cenário político estão todos apreensivos com a reforma trabalhista e a possível condenação, em primeira instância, do ex-presidente Lula. Notícias que com certeza trarão volatilidade ao nosso mercado.
Importante destacar algumas resistências nos seguintes preços:
- (Horizontal verde) 3296,500 – região de resistência histórica, muito próxima ao bola bola.
- (Horizontal amarela) 3271,500 – região que serviu de fundos e topos importantes nas últimas semanas.
- (Horizontal vermelha) 3237,500 – último fundo antes da queda livre à correção do GAP. Interessante ressaltar que foi testado apenas uma vez, após o rompimento de um fundo anterior, na região de 3252,000.