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O preço da ureia pecuária subiu 16,5% desde fevereiro deste ano. O insumo acompanhou a valorização do nitrogênio nos mercados internacional e brasileiro.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, a tonelada do insumo está cotada, em média, em R$2.012,00.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o produtor está pagando 15,0% mais pelo produto.
Em curto prazo, a expectativa é de mercado firme. A alta de preços verificada para os farelos e o caroço em 2012 colabora para maior utilização de ureia na alimentação. É claro, até os níveis recomendados.
Outro ponto é a maior demanda por fertilizantes para o plantio da safra 2012/2013. Este cenário deve manter firmes os preços dos adubos em curto e médio prazos.
Os reflexos deste mercado no preço da ureia pecuária são diretos.
Fertilizantes - A ureia agrícola está cotada, em média, em R$1.303,00 por tonelada em São Paulo, 0,5% menos em relação ao mês anterior.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o pecuarista ou agricultor está pagando 10,4% mais pelo adubo.
Para o sulfato de amônio houve ligeira alta, de 0,1% frente a julho. A tonelada do fertilizante está sendo vendida, em média, por R$866,00.
Já para os fertilizantes fosfatados e potássicos os preços subiram, em média, 0,2% e 0,1% em agosto, em relação a julho.
Em curto e médio prazo a expectativa é de mercado firme. Não estão descartados aumentos de preços.
O dólar valorizado em relação ao real e a demanda para o plantio da safra 2012/2013 devem dar sustentação ao mercado.
De acordo com a Agência Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), de janeiro a julho deste ano foram vendidas 14,34 milhões de toneladas de fertilizantes no país, 3,5% mais frente a igual período de 2011.
Milho - A colheita do milho de segunda safra chegou a 96,7% da área plantada em Mato Grosso, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA).
No Noroeste, Norte e Médio Norte do estado os trabalhos estão encerrados.
Nesta temporada foram semeados 2,50 milhões de hectares de milho safrinha no estado, 42,9% mais, em relação à safrinha anterior.
Além do aumento da área plantada, o clima colaborou para um bom rendimento das lavouras. A produtividade média está em 104 sacas de milho por hectare este ano, frente a 67 sacas por hectare em 2010/2011.
A produção mato-grossense está estimada em 15,58 milhões de toneladas do grão, 122,9% mais que a colhida na safrinha passada.
Para 2012/2013 o IMEA estima uma área de 2,91 milhões de hectares de milho safrinha no estado.