JPMorgan reduz preço-alvo das ações da NOV para US$ 17 de US$ 20

Publicado 30.04.2025, 07:26
JPMorgan reduz preço-alvo das ações da NOV para US$ 17 de US$ 20

Investing.com — Na quarta-feira, o JPMorgan ajustou seu preço-alvo para as ações da NOV Inc. (NYSE: NOV), reduzindo-o para US$ 17,00 do valor anterior de US$ 20,00, mantendo a classificação Neutra para o papel. A revisão ocorreu após os resultados financeiros do primeiro trimestre da NOV, que superaram as expectativas com forte conversão de fluxo de caixa livre, gerando US$ 953 milhões nos últimos doze meses. Negociada a US$ 12 por ação, aproximadamente 43% abaixo de sua máxima de 52 semanas de US$ 21,20, a ação parece subvalorizada segundo análise da InvestingPro. O papel sofreu uma queda de 2%, com desempenho inferior ao OSX, que registrou um leve aumento de 0,3%. A queda foi atribuída a uma perspectiva cautelosa para o segundo trimestre e orientação reduzida para o ano inteiro, abaixo das estimativas de consenso.

A NOV prevê um EBITDA para o segundo trimestre de US$ 265 milhões, uma diminuição em relação à estimativa do JPMorgan de US$ 278 milhões e à estimativa do mercado de US$ 274 milhões. Esta expectativa inclui o impacto de US$ 8 milhões a US$ 10 milhões em custos relacionados a tarifas. A orientação da empresa para o segundo semestre do ano sugere um EBITDA anual de US$ 1,04 bilhão, assumindo receitas de US$ 8,59 bilhões e margens de EBITDA de aproximadamente 12,2%. Apesar da pressão nas margens, a NOV mantém uma saúde financeira sólida com um índice de liquidez corrente de 2,65 e opera com níveis moderados de dívida, como indicado por seu índice de dívida sobre patrimônio de 0,4. Isso representa um leve declínio de margem ano a ano, contrastando com previsões anteriores que projetavam uma expansão de 50 a 150 pontos base para o ano fiscal de 2025.

A administração indicou que cerca de US$ 40 milhões de obstáculos relacionados a tarifas estão considerados na orientação anual, incluindo uma estimativa de US$ 15 milhões por trimestre na segunda metade do ano. A NOV tem sido proativa em enfrentar esses desafios, aproveitando sua experiência na navegação de tarifas durante o primeiro mandato do presidente Trump e a subsequente pandemia. As estratégias da empresa envolveram a otimização de sua estrutura de fabricação nos EUA, México e Canadá sob o acordo USMCA, fornecimento estratégico de matérias-primas e negociações com fornecedores para mitigar aumentos de custos.

Apesar da perspectiva mais suave, a NOV garantiu US$ 437 milhões em pedidos de equipamentos de energia no primeiro trimestre de 2025. O tom da empresa sobre pedidos futuros foi mais cauteloso, levando o JPMorgan a prever uma relação de pedidos para faturamento de 0,92 vezes para o ano fiscal de 2025, em comparação com 1,22 vezes em 2024. Com preços-alvo dos analistas variando de US$ 10 a US$ 23 por ação, a NOV destacou desenvolvimentos positivos nas tendências de águas profundas offshore, observando 14 potenciais projetos de FPSO, com 12 possivelmente contribuindo para a receita de 2025, e cada projeto poderia trazer de US$ 100 milhões a US$ 700 milhões, dependendo de seu tamanho e escopo.

Em outras notícias recentes, a Nov Inc. reportou seus resultados financeiros do primeiro trimestre de 2025, com lucro por ação (LPA) de US$ 0,19, ficando abaixo das expectativas dos analistas de US$ 0,25. A receita, no entanto, atendeu às projeções em US$ 2,1 bilhões. Apesar do resultado abaixo do esperado, a empresa continuou sua tendência de melhoria nas margens de EBITDA pelo 14º trimestre consecutivo. A Nov Inc. recomprou 5,4 milhões de ações, devolvendo US$ 81 milhões aos acionistas, e pagou US$ 28 milhões em dividendos. Olhando para o futuro, a empresa prevê uma queda de receita de 1-4% para o segundo trimestre de 2025, com EBITDA esperado entre US$ 250 milhões e US$ 280 milhões. Analistas da Raymond James e JPMorgan Securities observaram os desafios no mercado norte-americano e potenciais oportunidades nos setores internacionais e offshore. A empresa permanece cautelosa devido a incertezas geopolíticas e macroeconômicas, estimando impactos tarifários de US$ 8-10 milhões no segundo trimestre, potencialmente aumentando para US$ 15 milhões por trimestre.

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