Adido do USDA vê exportação de açúcar do Brasil em recorde de 32 mi t em 20/21

Publicado 06.10.2020, 17:45
Atualizado 06.10.2020, 17:50
© Reuters. Colheita de cana-de-açúcar em Sertãozinho (SP)

SÃO PAULO (Reuters) - As exportações de açúcar do Brasil deverão atingir um recorde de 32,02 milhões de toneladas em 2020/21, alta de 66% em relação ao ano anterior, disse nesta terça-feira o adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) no país.

Segundo relatório do representante norte-americano no Brasil, o avanço se deve ao grande excedente exportável de açúcar no país e à demanda estável de países importadores pelo adoçante brasileiro. Em 2019/20, os embarques foram estimados em 19,28 milhões de toneladas.

"Apesar da pandemia de Covid-19 e dos obstáculos logísticos nos portos, incluindo longas esperas para carregamento, a desvalorização significativa do real frente ao dólar manteve o produto brasileiro altamente competitivo", disse o adido, que espera que o açúcar bruto represente 25,62 milhões de toneladas do volume embarcado na nova temporada.

Além disso, o representante dos EUA revisou para cima sua projeção para a moagem de cana 2020/21 do Brasil, passando a estimá-la em 655 milhões de toneladas, alta de 5 milhões de toneladas em relação à estimativa anterior, devido às condições climáticas favoráveis no Norde-Nordeste.

O relatório destacou ainda que, diante do impacto das medidas restritivas relacionadas à pandemia sobre o segmento de combustíveis, o favorecimento das usinas locais à produção de açúcar em detrimento do etanol aumentou, estimando que o mix de produção avance de 35% em favor do açúcar em 2019/20 para 47,5% pró-açúcar em 2020/21.

© Reuters. Colheita de cana-de-açúcar em Sertãozinho (SP)

Com isso, a produção de açúcar do Brasil deverá atingir um recorde de 42,06 milhões de toneladas em 2020/21, ante 29,925 milhões de toneladas em 2019/20, disse o adido. O centro-sul tende a ser responsável por 38,38 milhões de toneladas.

(Por Gabriel Araujo, com reportagem adicional de Marcelo Teixeira, em Nova York)

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