(Reuters) - A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou em reunião nesta terça-feira um orçamento de 13,9 bilhões de reais em 2017 para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um fundo do setor que banca subsídios embutidos na conta de luz e é parcialmente custeado por um encargo cobrado nas tarifas.
O valor, apesar de elevado, representa redução ante os cerca de 18 bilhões de reais da CDE em 2016, destacou o diretor-geral da agência, Romeu Rufino, que tem se mostrado crítico ao excesso de subsídios às tarifas.
"De fato, há uma redução desde 2015... Tem que ter uma vigilância muito grande, quer seja nos novos movimentos legais para ampliar esses subsídios, seja na gestão dos subsídios já concedidos, para racionalizar... e não ter esse tamanho impacto nas contas", disse Rufino.
(Por Luciano Costa, em São Paulo)