O etanol manteve a competitividade frente à gasolina em Estados com forte produção e consumo do biocombustível. Nesta semana, o biocombustível novamente foi mais competitivo em Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo, mostra levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Na semana, a paridade ficou em 68,26% em Goiás, 65,20% em Mato Grosso, 68,59% em Minas Gerais e 69,31% em São Paulo. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 69,52% ante a gasolina, voltando a ficar mais competitivo do que a gasolina.
Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade um pouco maior de 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.