O preço médio do litro da gasolina nos postos de abastecimento do País caiu pela terceira semana seguida. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, entre os dias 4 e 10 de dezembro, o litro da gasolina ao consumidor caiu 0,4%, para R$ 5,01 ante R$ 5,03 na semana imediatamente anterior.
Os combustíveis acompanham o movimento de preço do petróleo no mercado internacional que, marcado pela volatilidade, experimentou quedas na última semana e agora se recompõe, mas ainda próximo dos US$ 80 o barril. A gasolina em si também vê as cotações internacionais recuarem em contexto de menor demanda em países como os Estados Unidos.
Como os preços domésticos da Petrobras (BVMF:PETR4) são alinhados ao preço de paridade de importação (PPI), abriu-se espaço para reduções nos preços da companhia, o que aconteceu na última sexta-feira, 9, após quase cem dias de congelamento. Então, a Petrobras reduziu os preços do insumo em suas refinarias em 6,1% ou R$ 0,20 por litro. Mas essa redução só deve ter efeito ao consumidor na divulgação da ANP prevista para o fim desta semana.
Diesel
O diesel S10 recuou 0,6% nos postos de abastecimento do País, com preço médio de R$ 6,63 na semana até 12 de dezembro ante R$ 6,67 verificado uma semana antes.
Essa queda também não reflete a recente redução da Petrobras, de 8,1% ou R$ 0,40 por litro nos preços praticados em refinarias, o que deve pesar no preço ao consumidor a partir dessa semana.
Como o repasse do reajuste da Petrobras ao preço final do varejo acontece de forma gradual, a tendência segundo especialistas ouvidos pelo Broadcast é que, tanto no caso do diesel quanto da gasolina, haja uma série de quedas nos preços nas próximas semanas.
GLP
Já o gás liquefeito de petróleo (GLP) ou o gás de cozinha, insumo amplamente consumido pela população, experimentou leve queda de 0,2% no preço médio ao consumidor. Entre 4 e 12 de dezembro, o botijão de 13 quilos do insumo custou, em média, R$ 109,75 ante R$ 109,99 na semana anterior.
O preço do GLP tem variado entre altas e quedas nos últimos meses, mas tem caído nas últimas semanas, possivelmente como reflexo de reajustes recentes da Petrobras. Essa tendência deve ser ainda mais reforçada pela redução de 9,7% realizada pela Petrobras na semana passada.