A Black Friday chegou! Não perca até 60% de DESCONTO InvestingProGARANTA JÁ SUA OFERTA

Micro e pequenas empresas de SP têm o pior faturamento desde novembro de 2008

Publicado 13.01.2016, 17:11
© Reuters.  Micro e pequenas empresas de SP têm o pior faturamento desde novembro de 2008

O faturamento das micro e pequenas empresas (MPEs) do estado de São Paulo registrou receita total de R$ 47,6 bilhões em novembro de 2015, redução de 15,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo a pesquisa Indicadores Sebrae-SP. De acordo com a entidade, o resultado é praticamente a mesma receita de setembro de 2009, que atingiu R$ 47,5 bilhões. Também foi o pior resultado para um mês de novembro desde novembro de 2008. As empresas do setor da indústria recuaram 14,9%, as do comércio caíram 13,7% e os serviços sofreram perdas de 18,8% na receita real.

Segundo o Sebrae-SP, os resultados de novembro de 2015 são reflexo da economia enfraquecida, principalmente do baixo nível de confiança dos consumidores e da piora do mercado de trabalho. Nem a perspectiva do pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário animou o consumo. Também pesaram a elevação dos preços dos alimentos e o nível de endividamento de parte das famílias. Como as MPEs dependem muito do mercado interno, a retração impacta fortemente nos ganhos dos negócios de pequeno porte.

Entre novembro de 2015 e novembro de 2014, o faturamento retraiu em 20,6% na região metropolitana de São Paulo. No município de São Paulo, o declínio na receita alcançou 18,2% e no interior a queda chegou a 10,6%. No Grande ABC, a queda foi de 31,3%.

Em comparaçaão a igual período de 2014, no acumulado de janeiro a novembro as MPEs tiveram aumento de 1,5% no total de pessoal ocupado (sócios-proprietários, familiares, empregados e terceirizados). Mesmo com mais gente empregada nesses empreendimentos, a folha de salários (salários e outras remunerações) paga pelas MPEs encolheu 3,2% e o rendimento real do empregado ficou 3,1% menor no mesmo intervalo.

Com isso pioraram as expectativas dos donos de MPEs para o primeiro semestre de 2016. Apenas 20% deles acreditam em aumento de faturamento da empresa (eram 25% em dezembro de 2014). Já 13% falam em queda ante 10% de um ano antes. Entre os pesquisados, 56% disseram acreditar que haverá estabilidade. Em dezembro de 2014, esse grupo era de 57%.

Os Microempreendedores Individuais (MEIs) paulistas registraram queda de 18,2% no faturamento real na comparação entre novembro de 2015 com novembro do ano anterior. Os MEIs do comércio tiveram as maiores perdas: -29,3%, seguidos pelos da indústria, -20,5% e os de serviços, -4,5%.

Sobre as expectativas para os próximos seis meses, 43% dos MEIs esperam aumento para o faturamento. Esse percentual chegou a 50% em novembro de 2014. Conforme os dados do Sebrae-SP, 33% dos entrevistados aguardam estabilidade no faturamento, mesmo percentual de um ano antes. Para 18% haverá piora (eram 15% em dezembro de 2014).

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.