Investing.com – O dólar norte-americano caiu em relação ao iene na sexta-feira após dados inesperadamente fracos sobre o emprego nos EUA terem alimentado as especulações de que o Federal Reserve (Fed) pode implantar uma nova rodada de medidas de flexibilização da política monetária para reforçar o crescimento econômico.
O USD/JPY atingiu 77,65 na sexta-feira, a maior baixa do par de moedas desde 14 de fevereiro; posteriormente, o par se consolidou em 77,98 no fechamento das negociações, caindo 2,14% na semana.
Era possível que o par de moedas encontrasse apoio em 77,35, a baixa de 14 de fevereiro, e resistência em 78,64, a alta de sexta-feira.
O Ministério do Trabalho dos EUA disse que a economia do país gerou apenas 69.000 empregos em maio, muito abaixo das previsões de um aumento de 150.000, ao passo que a taxa de desemprego subiu de 8,1% para 8,2%.
Um relatório separado mostrou que a atividade manufatureira nos EUA desacelerou em maio. O índice de manufatura do Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) caiu de 54,8 para 53,5 em abril, contrariando as previsões de uma queda para 53,9.
Os fracos dados da semana somaram-se às preocupações de que a recuperação econômica dos EUA esteja perdendo força, o que pode levar a uma terceira rodada de flexibilização quantitativa por parte do banco central do país.
O dólar norte-americano atingiu uma baixa intradiária em relação ao iene após a divulgação de dados decepcionantes sobre o emprego no país.
O dólar saiu da baixa anterior da sessão, 77,65, depois de uma queda para baixo do nível de 78,00 ter feito o Banco do Japão realizar uma verificação da taxa, o que indica que o banco está ainda preparado para intervir e conter os ganhos do iene.
Enquanto isso, o ministro das Finanças do Japão, Jun Azumi, disse, na sexta-feira, que a força do iene não refletiu os fundamentos econômicos no Japão e advertiu que se os movimentos “excessivos” e “unilaterais” continuarem, ele poderia “reagir com firmeza”.
A procura pelo porto seguro representado pelo iene também permaneceu apoiada nas últimas semanas, em meio a temores de que os custos praticamente insustentáveis do endividamento da Espanha podem forçar o país a procurar ajuda financeira internacional para o doente setor bancário do país.
O euro caiu para 95,59 em relação ao iene na sexta-feira, seu nível mais baixo desde março de 2011, antes de reduzir algumas perdas e ficar em 96,97, recuando 3,3% na semana.
Na próxima semana, os investidores estarão atentos a quaisquer sinais de uma intervenção por parte do Japão, ao passo que a decisão da taxa de juros, na quarta-feira, e coletiva de imprensa logo em seguida do Banco Central Europeu também serão observadas de perto.
Os participantes do mercado também acompanharão o depoimento do presidente do Fed, Ben Bernanke, na quinta-feira, sobre previsão econômica, em busca de qualquer indício de que o banco central está considerando mais flexibilização monetária.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 4 de junho
Os EUA devem produzir dados oficiais sobre as encomendas às fábricas, um indicador importante da produção do país.
Terça-feira, 5 de junho
Nos EUA, o Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) deve divulgar um relatório sobre a atividade não manufatureira, um indicador importante da saúde econômica.
Quarta-feira, 6 de junho
Os EUA devem divulgar dados revisados sobre a produtividade não agrícola, seguidos por dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto, ao passo que o Fed deve divulgar seu “Livro Bege”.
Quinta-feira, 7 de junho
Os EUA devem divulgar dados do governo sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, ao passo que o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve comparecer perante o Comitê da Junta Econômica, em Washington.
Sexta-feira, 8 de junho
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre as transações correntes do país, assim como dados revistos sobre o crescimento econômico do primeiro trimestre.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre sua balança comercial, a diferença entre as importações e exportações e os serviços.
O USD/JPY atingiu 77,65 na sexta-feira, a maior baixa do par de moedas desde 14 de fevereiro; posteriormente, o par se consolidou em 77,98 no fechamento das negociações, caindo 2,14% na semana.
Era possível que o par de moedas encontrasse apoio em 77,35, a baixa de 14 de fevereiro, e resistência em 78,64, a alta de sexta-feira.
O Ministério do Trabalho dos EUA disse que a economia do país gerou apenas 69.000 empregos em maio, muito abaixo das previsões de um aumento de 150.000, ao passo que a taxa de desemprego subiu de 8,1% para 8,2%.
Um relatório separado mostrou que a atividade manufatureira nos EUA desacelerou em maio. O índice de manufatura do Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) caiu de 54,8 para 53,5 em abril, contrariando as previsões de uma queda para 53,9.
Os fracos dados da semana somaram-se às preocupações de que a recuperação econômica dos EUA esteja perdendo força, o que pode levar a uma terceira rodada de flexibilização quantitativa por parte do banco central do país.
O dólar norte-americano atingiu uma baixa intradiária em relação ao iene após a divulgação de dados decepcionantes sobre o emprego no país.
O dólar saiu da baixa anterior da sessão, 77,65, depois de uma queda para baixo do nível de 78,00 ter feito o Banco do Japão realizar uma verificação da taxa, o que indica que o banco está ainda preparado para intervir e conter os ganhos do iene.
Enquanto isso, o ministro das Finanças do Japão, Jun Azumi, disse, na sexta-feira, que a força do iene não refletiu os fundamentos econômicos no Japão e advertiu que se os movimentos “excessivos” e “unilaterais” continuarem, ele poderia “reagir com firmeza”.
A procura pelo porto seguro representado pelo iene também permaneceu apoiada nas últimas semanas, em meio a temores de que os custos praticamente insustentáveis do endividamento da Espanha podem forçar o país a procurar ajuda financeira internacional para o doente setor bancário do país.
O euro caiu para 95,59 em relação ao iene na sexta-feira, seu nível mais baixo desde março de 2011, antes de reduzir algumas perdas e ficar em 96,97, recuando 3,3% na semana.
Na próxima semana, os investidores estarão atentos a quaisquer sinais de uma intervenção por parte do Japão, ao passo que a decisão da taxa de juros, na quarta-feira, e coletiva de imprensa logo em seguida do Banco Central Europeu também serão observadas de perto.
Os participantes do mercado também acompanharão o depoimento do presidente do Fed, Ben Bernanke, na quinta-feira, sobre previsão econômica, em busca de qualquer indício de que o banco central está considerando mais flexibilização monetária.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 4 de junho
Os EUA devem produzir dados oficiais sobre as encomendas às fábricas, um indicador importante da produção do país.
Terça-feira, 5 de junho
Nos EUA, o Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) deve divulgar um relatório sobre a atividade não manufatureira, um indicador importante da saúde econômica.
Quarta-feira, 6 de junho
Os EUA devem divulgar dados revisados sobre a produtividade não agrícola, seguidos por dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto, ao passo que o Fed deve divulgar seu “Livro Bege”.
Quinta-feira, 7 de junho
Os EUA devem divulgar dados do governo sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, ao passo que o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve comparecer perante o Comitê da Junta Econômica, em Washington.
Sexta-feira, 8 de junho
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre as transações correntes do país, assim como dados revistos sobre o crescimento econômico do primeiro trimestre.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre sua balança comercial, a diferença entre as importações e exportações e os serviços.