NOVA YORK (Reuters) - O produtor de cinema Harvey Weinstein se declarou inocente, nesta segunda-feira, da acusação de que teria agredido sexualmente uma mulher em 2006, no terceiro caso de agressão sexual apresentado contra ele.
Mais de 70 mulheres, a maioria jovens atrizes e funcionárias de outras áreas da indústria do cinema, acusaram o cofundador do estúdio Miramax de assédio sexual, incluindo casos de estupro, em uma série de incidentes que datam de décadas atrás.
As acusações deram origem ao movimento #MeToo, no qual centenas de mulheres acusaram publicamente poderosos empresários, políticos e figuras da indústria do entretenimento de abuso e assédio sexual.
Weinstein foi preso em maio e solto após pagar fiança de um milhão de dólares, se declarando inocente das acusações de ter agredido sexualmente duas outras mulheres, uma em 2004 e uma 2013. O produtor tem negando repetidamente ter tido qualquer relação sexual não-consensual.
Procuradores argumentam que Weinstein praticou sexo oral à força em uma mulher no caso de 2006. As acusações mais recentes incluem duas de agressão sexual predatória, que pode implicar em prisão perpétua, e uma de ato sexual criminoso.
Harvey Weinstein se declarou inocente durante audiência em tribunal em Nova York nesta segunda-feira.
(Reportagem de Tea Kvetenadze)