Nova York, 2 ago (EFE).- O barril de Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) fechou em alta de 3,2% nesta sexta-feira, cotado a US$ 55,66, recuperando-se das fortes perdas provocadas ontem pela ameaça de novas tarifas dos Estados Unidos sobre a China, enquanto o saldo no conjunto da semana ficou em baixa de 1%.
Ao final das operações da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros do WTI para entrega em setembro subiram US$ 1,71 em relação ao fechamento de ontem.
O petróleo de referência nos EUA fechou ontem com uma forte queda de 7,9% em reação ao anúncio do presidente Donald Trump de impor uma tarifa de 10% sobre US$ 300 bilhões em produtos chineses.
A perspectiva inesperada de tarifas adicionais sobre o principal importador de petróleo americano a partir de 1º de setembro afundou os contratos futuros e provocou a maior queda em quatro anos do preço do WTI em apenas um dia.
Não obstante, nesta sexta-feira o mercado se recuperou em boa parte dessa escalada de tensão comercial, que gera temores de enfraquecimento do crescimento econômico global e, portanto, de uma menor demanda por petróleo.
Durante a semana, pressionaram os preços para cima dados sobre a economia dos EUA, que registrou um crescimento anual de 2,1% no segundo trimestre; além de uma nova queda semanal nas reservas nacionais, de 8,5 milhões de barris, e da redução de 0,25 ponto na taxa de juros ditada pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
Assim, apesar da forte queda de ontem, o preço do barril do Texas fecha a semana com uma redução mais moderada, de 1%.
Além disso, nesta sexta-feira a companhia privada Baker Hughes informou sobre uma nova redução no número de plataformas petrolíferas em atividade nos EUA, 770, seis a menos que na semana passada.
Nesse contexto, os contratos de gasolina com vencimento em setembro, o novo mês de referência, subiram hoje US$ 0,03, até US$ 1,78 o galão, enquanto os de gás natural com vencimento também em setembro caíram US$ 0,08, até US$ 2,12 por cada mil pés cúbicos.