Nova York, 19 ago (EFE).- O petróleo do Texas fechou em baixa de 2% nesta terça-feira, aos US$ 94,48 o barril, chegando ao nível mais baixo em sete meses.
Ao término do segundo pregão da semana na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) para entrega em setembro caíram US$ 1,93 em relação ao fechamento de segunda-feira.
Os preços do chamado "ouro negro" voltaram a cair em um dia que esteve marcado novamente pelas tensões geopolíticas em distintas partes do mundo e os mercados tentando criar uma perspectiva sobre o impacto que terão na produção e demanda de petróleo.
Por um lado, as forças iraquianas puseram fim à ofensiva que lançaram hoje para recuperar Tikrit, ao norte de Bagdá, perante o perigo dos explosivos que foram colocados pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI) nos arredores da cidade.
As forças mistas iraquianas e curdas desativaram hoje quatro barris explosivos que tinham sido colocados em uma das comportas da represa de Mossul, no norte do Iraque, assim como outros 140 artefatos nas imediações do dique.
Por outro, a Líbia voltou de maneira "progressiva" ao mercado petroleiro com o aumento de sua produção após uma crise que tinha bloqueado durante um ano seus terminais de exportação, segundo a agência estatal "WAL".
Com relação ao conflito da Ucrânia, os mercados recebiam com certo alívio o anúncio de uma reunião entre os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Petro Poroshenko, prevista para a próxima semana em Minsk.
Por sua parte, os contratos de gasolina para entrega em setembro subiram US$ 0,04 e fecharam cotados a US$ 2,69 o galão, enquanto os de combustível para calefação para entrega no mesmo mês subiram US$ 0,01, encerrando o dia em US$ 2,81.
Já os contratos de gás natural também para entrega em setembro subiram US$ 0,08 e terminaram o dia em US$ 3,87 para cada mil pés cúbicos.