Nova York, 13 nov (EFE).- O barril de Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) fechou nesta terça-feira em forte baixa de 7,07%, cotado a US$ 55,69, em um pregão afetado pelos temores sobre o excesso de oferta e queda da demanda do produto no mercado.
Ao final das operações na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros do WTI para entrega em dezembro caíram US$ 4,24 em relação ao valor de fechamento da última segunda-feira.
A queda ocorreu depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pedir para a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e para a Arábia Saudita manterem a política de aumento gradual de produção, o que ajuda a conter os preços do produto.
As declarações geraram incerteza no mercado, já que a Opep e outros grandes produtores tinham se comprometido diminuir a produção depois das constantes quedas nas cotações nas últimas semanas.
Desde então, o barril do Texas caiu mais de 20% em relação ao valor máximo em quatro anos atingido no mês passado.
Além do pedido de Trump, os preços do petróleo foram afetados por uma queda generalizada dos principais índices da Bolsa de Valores de Nova York e com as notícias que indicam uma superprodução de petróleo, temida por alguns investidores há algum tempo.
O cálculo é que a demanda por petróleo em 2019 será de cerca de 100 milhões de barris diários. Apesar disso, Opep, Rússia e Arábia Saudita seguem aumentando a produção.
No domingo, um comitê que representa a Opep e aliados do grupo afirmou que a superprodução pode fazer com que a organização busque novas estratégias para equilibrar o mercado.
Também hoje, os contratos de gasolina com vencimento em dezembro caíram 9 centavos, para US$ 1,54 o galão, e os de gás natural com vencimento no mesmo mês subiram 32 centavos, para US$ 4,10 por cada mil pés cúbicos.