(Reuters) - A China disse nesta quarta-feira que subsidiará refinarias se os preços globais do petróleo ultrapassarem 130 dólares o barril, reiterando a atual política de combustíveis, que acompanha de perto os mercados internacionais, mas também buscando proteger os consumidores de choques de preços.
Os subsídios serão medidos com base no volume real de vendas de gasolina e diesel e os repasses durarão inicialmente dois meses, antes de novos anúncios, se os preços do petróleo ficarem consistentemente acima de 130 dólares, disse o ministério.
"(O subsídio) é para salvaguardar o abastecimento estável de combustível, diminuir os custos para os fabricantes e aliviar o peso para os consumidores", disse o ministério em seu site.
Sob o sistema de preços da China que vigora desde 2016, os preços dos combustíveis no varejo são avaliados a cada 10 dias úteis para acompanhar a referência do petróleo bruto global quando os preços oscilam entre 40 e 130 dólares.
No entanto, os preços têm mudanças mais modestas quando o petróleo global ultrapassa 80 dólares, e os preços de varejo mudam apenas marginalmente ou congelam se os mercados globais se expandirem para fora da faixa de 40 a 130 dólares.
Os contratos futuros de referência do petróleo Brent são negociados em torno de 118 dólares o barril nesta quarta-feira, tendo oscilado entre 100 e 120 dólares nos últimos três meses, com os investidores avaliando a oferta apertada em meio à crise da Ucrânia e à desaceleração da economia global.
(Por Chen Aizhu e redação em Pequim)