📈 Pronto para levar os investimentos a sério em 2025? Dê o primeiro passo com 50% de desconto no InvestingPro.Garanta a oferta

Consumo de energia elétrica recua em fevereiro pelo 2° mês consecutivo, diz CCEE

Publicado 05.03.2020, 15:41
Atualizado 05.03.2020, 15:45
© Reuters.

Por Luciano Costa

SÃO PAULO (Reuters) - O consumo de eletricidade no Brasil caiu 2% em fevereiro ante mesmo período do ano passado, no segundo mês consecutivo de retração, informou nesta quinta-feira a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O desempenho negativo na demanda por energia elétrica, um importante sinalizador da atividade econômica, segue-se a uma redução em janeiro estimada em 4,3% pela CCEE.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) disse nesta quinta-feira que a carga de energia-- que representa a soma do consumo com as perdas na rede-- teve queda de 3,4% em janeiro, atribuindo o resultado principalmente às temperaturas inferiores às de 2019, que reduzem a demanda pelo uso de aparelhos de ar-condicionado. [nL1N2AY112

No mercado regulado, onde os clientes são supridos por empresas de distribuição, o consumo em fevereiro teve queda de 3,8%, apontou a CCEE, enquanto houve alta de 2,3% no mercado livre de energia, no qual grandes consumidores podem negociar contratos com geradoras e comercializadoras.

Entre indústrias que compram energia no mercado livre, houve significativa retração no consumo dos setores de veículos (-10%), madeira, papel e celulose (-7,2%) e extração de minerais metálicos (-6,2%), segundo dados ajustados da CCEE.

Já os segmentos de saneamento (22%), comércio (13,8%) e transporte (9,4%) tiveram as maiores altas.

Em meados de janeiro, a CCEE projetou que o consumo de eletricidade no Brasil deveria crescer 4,2% em 2020, o que seria a maior alta desde 2013. A previsão, no entanto, tinha como base expectativas otimistas de crescimento econômico do Brasil, que já têm sido revisadas por analistas em meio aos efeitos de um surto de coronavírus sobre a economia global.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse na quarta-feira que o governo também revisará suas projeções, mas que a economia brasileira deve crescer "acima de 2%" em 2020, ante projeção de 2,4% antes dos impactos do vírus.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2025 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.