Investing.com - Contratos futuros de gás natural dos EUA estendiam seu declínio pela segunda sessão nesta terça-feira, já que previsões do tempo atualizadas mostravam um retorno de um clima mais ameno após um período de frio no leste dos Estados Unidos.
Contratos futuros de gás natural recuavam US$ 0,055, ou cerca de 1,8% para US$ 2,930 por milhão de unidades térmicas britânicas às 11h15 após terem caído US$ 0,076, ou 2,5%, no dia anterior.
A queda de segunda-feira ocorreu porque modelos climáticos previam clima mais ameno na maior parte continental dos Estados Unidos a partir de 15 de dezembro. Previsões iniciais apontavam um clima muito mais frio durante o período.
Contratos futuros de gás natural acompanhavam de perto a previsão do tempo nas últimas semanas, já que investidores tentam avaliar o impacto das mudanças do clima na demanda da primavera.
Os preços do combustível normalmente sobem antes do inverno porque o clima mais frio gera maior demanda de aquecimento. A temporada de aquecimento de novembro a março marca o pico do período de demanda para consumo de gás nos EUA.
Enquanto isso, participantes do mercado aguardam os dados semanais do estoque na próxima quinta-feira, que devem demonstrar uma redução na faixa entre 3 e 12 bilhões de pés cúbicos na semana encerrada em 1º de dezembro.
Isso se compara a uma redução de 33 bilhões de pés cúbicos na semana anterior, 42 bilhões no ano anterior e uma redução média de cinco anos de 69 bilhões de pés cúbicos.
O total de gás natural em estoque atualmente chega a 3,693 trilhões de pés cúbicos de acordo com a Administração de Informação de Energia dos EUA. Esse número é 309 bilhões de pés cúbicos, ou cerca de 7,7%, menor do que os níveis neste período do ano em comparação a um ano atrás e 107 bilhões de pés cúbicos, ou cerca de 2,8%, abaixo da média de cinco anos referente a este período do ano.
Analistas estimavam que o total de gás em estoque encerraria a temporada de abastecimento entre abril e outubro em 3,8 trilhões de pés cúbicos devido principalmente ao maior envio de gás natural liquefeito ao exterior. Isso ficaria pouco abaixo do recorde do ano anterior de 4,0 trilhões de pés cúbicos e da média de cinco anos de 3,9 trilhões de pés cúbicos.