Por Alexandra Valencia
QUITO (Reuters) - O Equador lutava nesta quinta-feira para limitar o impacto ambiental de um vazamento de petróleo na região amazônica do país, onde a ruptura de oleodutos provocada por um deslizamento de terra nesta semana fez com que o óleo chegasse ao rio Coca.
As autoridades ainda não forneceram estimativas da quantidade de petróleo perdida com o dano nos dutos SOTE, de propriedade estatal, e OCP, de propriedade privada, em uma área onde vivem várias comunidades indígenas, nas proximidades da fonte de água potável da cidade de El Coca.
Um duto estatal que transporta combustíveis também foi afetado.
O Ministério de Energia equatoriano disse em comunicado na noite de quarta-feira que colocou barreiras de contenção ao redor do vazamento para evitar que o petróleo ingresse no abastecimento de água de El Coca.
A estatal Petroecuador, gestora do oleoduto SOTE, e a OCP Ecuador disseram ter enviado seis equipes a várias áreas para "conter o vazamento".
Por causa do derramamento, as autoridades da cidade na região amazônica alteraram preventivamente seu fornecimento de água para outro rio nas imediações, o Payamino, e suspenderam o serviço para a população, disse Juan Báez, diretor de Gestão de Água Potável da cidade.
O serviço normal será restabelecido na noite desta quinta-feira.
(Reportagem adicional de Cristina Muñoz e José Llangarí)