Investing.com - Os contratos futuros de café, açúcar e algodão ficaram mistos nesta segunda-feira, com os preços do café subindo para o nível mais alto desde outubro de 2012 uma vez que condições climáticas quentes e secas nas principais regiões produtoras no Brasil apoiaram as preocupações com as perspectivas de safra.
Na ICE Futures U.S. Exchange, Na Bolsa Mercantil de Chicago, o café arábica para entrega em maio subiu para uma alta da sessão de US$ 1,8178 por bushel, o nível mais alto desde 4 de outubro de 2012.
Os preços do café arábica foram negociados a US$ 1,8115 por libra-peso durante as negociações norte-americanas da manhã, subindo 0,45%. Na sexta-feira, o contrato de maio subiu 0,56%, para US$ 1,8030 por libra-peso.
Os preços do grão recuperaram-se 30,4% em fevereiro uma vez que condições climáticas secas nas principais regiões produtoras de café no Brasil devem prejudicar a produção. Até o momento, o café arábica subiu quase 40%.
Segundo meteorologistas agrícolas, a nação sul-americana teve o mês de janeiro mais quente da história e a menor quantidade de chuva em um período de 20 anos.
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial do café arábica.
Enquanto isso, os futuros de açúcar para entrega em maio foram negociados a US$ 0,1751 por libra-peso, caindo 0,45%.
Na sexta-feira, o contrato de maio despencou 2,27%, para US$ 0,1766 por libra-peso uma vez que uma entrega menor do que a do ano passado e relação aos contratos futuros de março expirados alimentou as preocupações com uma desaceleração na demanda.
Os preços do açúcar avançaram 11,7% em fevereiro em meio a especulações de que condições climáticas secas no no Brasil reduzirão a safra de cana deste ano.
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de açúcar, com o Ministério da Agricultura dos EUA (USDA) estimando que o país seja responsável por cerca de 20% da produção mundial e 39% das exportações mundiais de açúcar.
Enquanto isso, os futuros de algodão para entrega em maio foram negociados a US$ 0,8793 por libra-peso, subindo 0,9%. Na sexta-feira, o contrato de maio perdeu 0,76%, para US$ 0,8714 por libra-peso.