Investing.com - Os contratos futuros de soja reganharam força nesta quinta-feira, uma vez que os participantes do mercado continunaram monitorando as condições climáticas nos principais produtores sul-americanos na tentativa de medir a saúde das safras em países como Brasil e Argentina.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, os contratos futuros de soja para entrega em março foram negociados numa faixa entre US$ 13,5338 e US$ 13,6113 por bushel. O contrato de soja de março estava sendo negociado a US$ 13,5725 por bushel nas negociações norte-americanas da manhã, subindo 0,2%.
Na quarta-feira, os preços da soja recuperaram-se para US$ 13,7160, o nível mais alto desde 16 de setembro, antes de reduzirem seus ganhos e ficarem em US$ 13,5420 por bushel, caindo 0,5%.
Os preços da soja ficaram bem apoiados nas últimas sessões após condições climáticas quentes e secas nas principais regiões produtoras de soja no Brasil terem alimentado preocupações com as perspectivas de safra.
Segundo meteorologistas agrícolas, a nação sul-americana teve o mês de janeiro mais quente da história e a menor quantidade de chuva em um período de 20 anos.
O Brasil é o principal país exportador de soja e concorre com os EUA pelos negócios no mercado global. As perdas nas safras brasileiras podem significar aumento na demanda pelas reservas norte-americanas.
Enquanto isso, os futuros de milho para entrega em março foram negociados a US$ 4,5313 por bushel, caindo 0,1%. Na quarta-feira, o contrato de milho de março da CBOT recuperou-se para US$ 4,5440, o nível mais alto desde 30 de setembro, antes de reduzir seus ganhos e ficar em US$ 4,5360 por bushel, subindo 0,95%.
Na CBOT, o trigo para entrega em março atingiu uma alta diária de US$ 6,2060 por bushel, o nível mais alto desde 19 de dezembro, antes de reduzir os ganhos e ser negociado a US$ 6,1740 por bushel, caindo 0,4%.
Na quarta-feira, o contrato de trigo de março recuperou-se 1,35%, para US$ 6,2020 por bushel.
Os preços da fibra ficaram bem apoiados nas últimas sessões em meio a preocupações contínuas de que solos secos no sul das Planícies dos EUA danificarão a qualidade da colheita.
O milho é a maior safra norte-americana, seguido pela soja, segundo estatísticas do governo. O trigo ocupa o quarto lugar, atrás do feno.