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Futuros de ouro, prata e cobre - Projeção semanal: 18 a 22 de novembro

Publicado 17.11.2013, 10:08
Investing.com – Os contratos futuros de ouro subiram na sexta-feira, uma vez que esperanças renovadas de estímulo contínuo por parte do Banco Central dos EUA (Fed) apoiaram o metal precioso.

Os preços do ouro acompanharam de perto as mudanças nas expectativas com relação a se o banco central norte-americano começaria ou não a reduzir seu programa mensal de US$ 85 bilhões em compras de ativos até o fim do ano.

Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros de ouro para entrega em dezembro subiram 0,09% na sexta-feira, encerrando a semana em US$ 1.287,40 por onça-troy.

Na quinta-feira, o contrato de dezembro subiu para US$ 1.293,80 por onça-troy, o nível mais alto desde 8 de novembro, antes de se estabilizar em US$ 1.286,30, subindo 1,41%.

Espera-se que os contratos futuros de ouro encontrem suporte em US$ 1.265,00 por onça-troy, a baixa de 13 de novembro, e resistência em US$ 1.313,30, a alta de 8 de novembro.

Na semana, o preço do ouro avançou 0,21%, o primeiro ganho semanal em três semanas.

Os preços do ouro subiram após um relatório ter mostrado que o índice manufatureiro de Nova York do Fed caiu para -2,21 de 1,52 em outubro. Os economistas haviam projetado uma alta para 5,0.

Um relatório separado mostrou que a produção industrial norte-americana caiu 0,1% em outubro, após subir 0,7% em setembro, em comparação com as expectativas de um aumento de 0,2%.

O dólar norte-americano enfraqueceu após dados robustos terem levantado a possibilidade de que o Fed pode começar a reduzir seu programa mensal de US$ 85 bilhões em compras de ativos no mês que vem.

O índice do dólar, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, caiu 0,19% na sexta-feira, encerrando a semana em 80,87.

Geralmente, a fraqueza do dólar beneficia o ouro, uma vez que ela aumenta o apelo do metal como um bem alternativo e deixa as commodities em dólar mais baratas para os detentores de outras moedas.

Os preços do ouro recuperaram-se na quinta-feira após o pronunciamento da vice-presidente do Fed, Janet Yellen, ter sugerido que o banco central continuara apoiando a economia norte-americana com estímulo.

Yellen disse que é “imperativo” que o Fed faça tudo a seu alcance para garantir uma recuperação robusta. Ela disse que o programa de flexibilização quantitativa não continuaria por tempo indefinido, mas o calendário de redução dependeria de dados.

Os comentários foram feitos durante uma audiência de confirmação do Senado para a substituição de Ben Bernanke como presidente do banco central em fevereiro.

Nesta semana, os investidores estarão observando atentamente a ata de quarta-feira da reunião de definição de política mais recente do Fed. Os EUA também devem divulgar dados sobre as vendas no varejo e o índice de preços ao consumidor.

Os preços do ouro estão em baixa de aproximadamente 24% este ano por causa das preocupações de que o Fed pode começar a reduzir sua política de flexibilização monetária diminuindo o seu programa mensal de US$ 85 bilhões em compras de ativos.

Na divisão Comex, a prata para entrega em dezembro subiu 0,2% na sexta-feira, fechando a semana em US$ 20,72 por onça-troy. Na quinta-feira, os preços da prata caíram 1,37%, para US$ 20,72.

Apesar dos ganhos de quinta, os preços dos futuros de prata ainda perderam 2,76% na semana, a terceira queda semanal consecutiva.

Enquanto isso, o cobre para entrega em dezembro subiu 0,33% na sexta-feira e fechou a semana em US$ 3,171 por libra-peso. Na quinta-feira, os futuros de cobre caíram para US$ 3,142 por libra, o nível mais baixo desde 7 de agosto, antes de ficar em 0,03%, a US$ 3,160 por libra-peso.

O preço do cobre negociado na Comex caiu 2,55% na semana.

Os futuros de cobre despencaram para o nível mais baixo desde agosto após a reunião do Partido Comunista na China ter desapontado os investidores que esperavam anúncios de grandes reformas econômicas.

A China é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.

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