Investing.com – Os futuros de petróleo apresentaram forte queda hoje, uma vez que as reservas mundiais estão altas, apesar da violência contínua na Ucrânia, na Líbia e no Iraque.
Na ICE Futures Exchange de Londres, os futuros de petróleo Brent com vencimento em outubro caíram 1,6%, ou US$ 1,66, para US$ 101,91 por barril, nas negociações norte-americanas da manhã.
Os preços do Brent negociados em Londres atingiram uma baixa da sessão de US$ 101,84 na manhã de hoje, a maior baixa desde 1 de julho de 2013.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo bruto com vencimento em outubro caiu 1,13%, ou US$ 1,07, para US$ 94,24 por barril.
As preocupações com o conflito entre a Rússia e a Ucrânia se intensificaram na sexta-feira, após o militares da Ucrânia terem atacado e destruído diversos veículos blindados que entraram no país a partir da Rússia.
As tensões diminuíram em meio a esperanças de que uma reunião que deve ocorrer no final do dia entre os ministros das Relações Exteriores da Rússia e a Ucrânia resultaria em um cessar-fogo.
Traders de petróleo estão acompanhando as tensões entre a Ucrânia e a Rússia há meses, em meio a preocupações de que as sanções ocidentais contra a Rússia poderiam interromper as exportações de petróleo do país.
A Rússia é um dos maiores produtores e exportadores mundiais de petróleo e gás.
Enquanto isso, a produção de petróleo da Líbia aumentou para 535 mil barris por dia no domingo, de 400.000 na semana passada devido ao aumento da produção nos campos de petróleo El Sharara e El Feel, no sudoeste do país, disse um porta-voz da National Oil Corporation.
Em outros lugares, os EUA realizaram um segundo dia de ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico no norte do Iraque, uma vez que combatentes curdos fizeram pressão para recuperar o controle da maior barragem do Iraque no domingo.
Os analistas de mercado disseram que os ataques aéreos dos EUA podem diminuir o risco de interrupção do fornecimento de petróleo do país.
O Iraque produziu aproximadamente 3,5 milhões de barris por dia de petróleo no mês passado, tornando-se o segundo maior produtor de petróleo da OPEP, atrás da Arábia Saudita.