Por Barani Krishnan
Investing.com - O ouro saiu das negociações de abril com um ganho de mais de 6%, o que significa uma segunda vitória mensal consecutiva.
Mas essa vitória não veio sem perdas para a multidão de portos-seguro por trás do metal amarelo, que viu sua conquista do marco de US$ 1.700 desmoronar após cinco dias seguidos de quedas, a primeira em seis semanas.
"O ouro permanece no modo de consolidação", disse Craig Erlam, analista sênior de mercados da OANDA, sediada em Nova York. "Podemos ter que nos acostumar com isso por um pouco mais de tempo, pois ainda não está totalmente claro qual é o seu papel nesses mercados mais amplos".
Os futuros do ouro para entrega em junho na Comex caíam US$ 19,20, ou 1,1%, a US$ 1.694,20 por onça. No mês, porém, subiram 6,5%.
O ouro spot, que rastreia negociações à vista em barras de ouro, caía US$ 25,68, ou 1,5%, para US$ 1.687,18 às 17h (horário de Brasília).
O ouro subiu em abril devido às preocupações com o impacto da Covid-19 nos Estados Unidos, após dezenas de milhões de empregos serem perdidos pelos norte-americanos e o governo Trump embarcar em trilhões de dólares em gastos para resgatar o país da pandemia.
Mas, ao longo da última semana, o metal amarelo teve queda constante devido a sinais de que mais da metade dos 50 estados dos EUA que estavam com bloqueios devidos à pandemia estavam reabrindo suas economias em etapas, diminuindo o potencial para o porto-seguro.