Goldman alerta que petróleo pode cair abaixo de US$ 40 até o fim de 2026

Publicado 08.04.2025, 04:30

O Goldman Sachs (NYSE:GS) projeta que os preços do petróleo Brent e do WTI recuarão para US$ 62 e US$ 58 por barril, respectivamente, até dezembro de 2025, e para US$ 55 e US$ 51 até o final de 2026.

As estimativas partem de dois pressupostos centrais: que a economia norte-americana evitará uma recessão em razão de cortes tarifários substanciais previstos para entrarem em vigor a partir de 9 de abril, e que a Opep+ promoverá aumentos moderados na produção, com dois acréscimos entre 130 mil e 140 mil barris por dia em junho e julho.

O banco também delineia cenários alternativos em que os preços poderiam se desviar dessa trajetória de referência. Caso haja uma reversão abrupta na política tarifária atual, o petróleo poderá superar os níveis projetados. Por outro lado, num cenário em que os EUA enfrentem uma recessão tradicional, mesmo com a Opep mantendo sua estratégia atual, o Brent poderia cair para US$ 58 até o fim de 2025 e para US$ 50 no ano seguinte.

Se o crescimento do PIB global desacelerar, o Brent pode recuar para US$ 54 por barril até dezembro de 2025 e atingir US$ 45 em 2026. De acordo com os estrategistas liderados por Yulia Zhestkova Grigsby, uma retração combinada do PIB mundial e a reversão total dos cortes de 2,2 milhões de barris por dia da Opep+ — o que imporia disciplina também à oferta fora do cartel — poderia levar o Brent a um patamar ligeiramente inferior a US$ 40 até o fim de 2026.

Apesar dessa possibilidade extrema, os analistas ponderam que é improvável uma queda sustentada muito abaixo de US$ 40 por barril. Segundo o banco, dois fatores devem atuar como suporte: a produção de xisto dos EUA tende a estabelecer um piso mais firme para os preços, e uma eventual recessão americana em 2025, se ocorrer, não deve ser severa, dado o atual equilíbrio financeiro no setor privado.

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