GOIÂNIA (Reuters) - O governo federal prorrogou, nesta quinta-feira, a vigência de programas de universalização de energia elétrica que só até maio deste ano representaram um investimento de 475,6 milhões de reais em subsídios para todos os consumidores, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Previstos para terminarem no final deste ano, os programas Luz para Todos e Mais Luz para a Amazônia foram prorrogados para 2026 e 2030, respectivamente, disse o Ministério de Minas e Energia em nota.
Ambos custeiam investimentos em infraestrutura para expansão da rede elétrica em regiões remotas do país.
Esses investimentos são viabilizados pelo repasse mensal de cobranças nas contas de todos os consumidores, por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Pelo orçamento aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os subsídios com os programas de universalização devem custar 1,14 bilhão de reais neste ano.
O Luz para Todos foi criado em 2002, governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Já o Mais Luz para a Amazônia foi instuído em 2020, na gestão de Jair Bolsonaro.
(Reportagem de Rafaella Barros)