Investing.com – Os contratos futuros norte-americanos de grãos caíram nesta quinta-feira, com os preços da soja atingindo uma baixa de quatro semanas em meio a expectativas de safras maiores nos principais produtores sul-americanos da commodity.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, os contratos futuros de soja para entrega em março foram negociados a US$ 12,6463 por bushel, caindo 0,35% durante as negociações da manhã.
Os preços da oleaginosa caíram para uma baixa da sessão de US$ 12,6263 por bushel, o nível mais fraco desde 2 de janeiro.
Na quarta-feira, o contrato de soja de março caiu 1,26%, para US$ 12,6920 por bushel.
O Ministério da Agricultura dos EUA (USDA) informou que o Brasil estimou que sua produção de soja ficaria em 89,5 milhões de toneladas, acima da projeção oficial do USDA de 89 milhões.
Enquanto isso, na Argentina chuvas recentes em áreas quentes e secas do país impulsionaram as perspectivas para a produção de soja.
Brasil e Argentina são os principais exportadores de soja e competem com os EUA nesse mercado global. Perspectivas de safra favoráveis nesses países pode diminuir a demanda pelas reservas norte-americanas.
Na CBOT, os futuros de milho para entrega em março foram negociados a US$ 4,2888 por bushel, avançando 0,2%. O contrato de março foi negociado numa faixa entre US$ 4,2738 por bushel, e US$ 4,2888 por bushel.
Na quarta-feira, o contrato de março na CBOT caiu 1,04%, para US$ 4,2740 por bushel.
Enquanto isso, os futuros de trigo para entrega em março foram negociados a US$ 5,5438 por bushel, subindo 0,5%. Os preços do trigo foram negociados numa faixa entre US$ 5,5188 por bushel, e US$ 5,5488 por bushel.
Na quarta-feira, o contrato de março despencou para US$ 5,5040 por bushel, o nível mais baixo desde julho de 2010, antes de reduzir perdas e ficar em US$ 5,5140 por bushel, caindo 2,56%.
Os preços do trigo ficaram sob forte pressão de venda nas últimas sessões uma vez que uma produção global maior apoiou as preocupações com reservas mundiais amplas.
O milho é a maior safra norte-americana, seguido pela soja, segundo estatísticas do governo. O trigo ocupa o quarto lugar, atrás do feno.