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Investing.com - Os preços do ouro ultrapassaram a marca de US$ 4.000 por onça pela primeira vez na quarta-feira, estendendo a valorização do metal precioso no acumulado do ano para mais de 50%.
Mark Haefele, diretor de investimentos do UBS, recomenda que os investidores mantenham uma "alocação percentual de dígito único médio em ouro", citando seu valor comprovado como diversificador estratégico e proteção contra inflação e incerteza.
A empresa de pesquisa sugere que a alta tem espaço para continuar, apesar da rápida valorização dos preços vista este ano, e o UBS espera que os preços atinjam US$ 4.200 por onça nos próximos meses.
A atual paralisação do governo dos EUA injetou um novo impulso na trajetória ascendente do ouro, segundo analistas de mercado. Mudanças na liderança política no Japão e na França despertaram preocupações fiscais que fortalecem ainda mais o apelo do metal como ativo de refúgio.
A queda nas taxas de juros reais dos EUA reduziu o custo de oportunidade de manter ativos sem rendimento como o ouro, atingindo seus níveis mais baixos desde meados de 2022. Esse declínio reflete as expectativas do mercado por cortes adicionais nas taxas do Federal Reserve, enquanto a inflação permanece acima da meta de 2% do banco central.
A demanda por ouro continua robusta em múltiplos setores, com participações em fundos negociados em bolsa se aproximando de níveis recordes e compras de bancos centrais que devem atingir 900-950 toneladas métricas este ano.
O Julius Baer disse anteriormente que prevê que as compras dos bancos centrais durem até cinco anos.
"Assumindo uma alocação-alvo de ouro de 20% a 25%, em linha com a média global, as compras devem continuar por mais três a cinco anos, de acordo com nossa análise", disse Carsten Menke, Chefe de Pesquisa da Próxima Geração do Julius Baer.
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