SÃO PAULO (Reuters) - O Banco do Brasil viu seu lucro recorrente do primeiro trimestre subir 24,2 por cento no comparativo anual, apoiado em maiores receitas com juros e tesouraria, mesmo com despesas maiores em provisões para perdas com calotes.
De janeiro a março, o lucro da maior instituição financeira do país em ativos somou 3,025 bilhões de reais excluindo efeitos não recorrentes, em linha com a previsão média de analistas ouvidos pela Reuters de 3,033 bilhões de reais.
Considerando a receita extra de 3,2 bilhões de reais da parceria com a Cielo, anunciada em novembro, o lucro líquido chegou a 5,818 bilhões de reais, alta de 117,3 por cento ante igual período de 2014.
No fim de março, o estoque de crédito do BB somava 776,9 bilhões de reais pelo conceito ampliado, aumento de 11,1 por cento em 12 meses, com destaque para as linhas imobiliária e de grandes empresas.
O índice de inadimplência, medido pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, atingiu 2,05 por cento, ante 1,97 por cento um ano antes e 2,03 por cento no trimestre anterior.
As despesas do banco com provisões para perdas com calotes somaram 5,999 bilhões de reais entre janeiro e março, um salto de 43,3 por cento sobre o primeiro trimestre de 2014.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido anualizada foi de 14,5 por cento no período, alta anual de 0,5 ponto percentual.
(Por Aluisio Alves)