SANTIAGO (Reuters) - A presidente do Chile, Michelle Bachelet, teve em dezembro o menor índice de aprovação de todo o seu governo, que vive em meio a uma greve nos aeroportos, escândalos de corrupção e reveses em seu programa de reformas, revelou nesta quinta-feira uma pesquisa de opinião.
O índice de Bachelet teve uma queda espantosa de 20 pontos percentuais no ano passado, encerrando dezembro com 24 por cento entre os pesquisados pelo instituto GfK Adimark. Valor abaixo dos 26 por cento em novembro.
O índice de aprovação de dezembro se iguala ao de agosto passado, o menor visto por Bachelet em qualquer um de seus mandatos, seja no primeiro, entre 2006 e 2010, ou o atual, que começou em março de 2014.
O segundo mandato de Bachelet tem sido marcado por uma economia lenta, bem como pela série de escândalos envolvendo dinheiro e política, o que tem deixado os chilenos irritados com o governo.
Nos últimos meses, a presidente chegou a ganhar algum terreno. Seu índice de aprovação subiu para 29 por cento em outubro, ao mesmo tempo que as reformas previstas para a Constituição e para o sistema de ensino começaram a acelerar. Mas, desde então, sua popularidade diminuiu.