Por Francesco Guarascio e Robin Emmott
BRUXELAS (Reuters) - Os líderes da União Europeia farão um apelo à China para que o país finalize um acordo de investimento estagnado até o final do ano e novamente criticaram Pequim por sua lei de segurança imposta em Hong Kong, de acordo com um esboço de declaração de uma cúpula visto pela Reuters.
Os líderes da UE, que devem discutir sua política em relação à China em cúpula de dois dias a partir desta quinta-feira, também renovarão as exigências para que Pequim cumpra promessas feitas em 2019 de abrir os mercados chineses às empresas europeias.
Os líderes da UE, que rotularam a China de "rival sistêmico", vão pedir à China que "cumpra os compromissos anteriores de tratar das barreiras de acesso ao mercado, progredir no excesso de capacidade e se envolver em negociações sobre subsídios industriais na Organização Mundial do Comércio", segundo o esboço da declaração da cúpula.
A China e a UE concordaram em finalizar um acordo de investimento que estava em negociação por mais de seis anos até o final de 2020, mas Bruxelas diz que Pequim está relutante em abrir sua economia.
Presa em um impasse geopolítico entre Estados Unidos e China, a UE, o maior bloco comercial do mundo, está alavancando seu poder limitado sem recorrer a uma guerra comercial, restringindo os investimentos chineses na Europa até que Pequim mude de rumo.