Investing.com - O euro ampliou suas perdas em relação ao dólar norte-americano hoje, caindo para novas baixas de um mês, um dia após a presidente do Banco Central dos EUA (Fed), Janet Yellen, ter indicado que as taxas podem aumentar mais cedo que o esperado se a recuperação econômica continuar.
EUR/USD caiu 0,24%, para 1,3535, o nível mais baixo desde 16 de junho, de 1,3561 na tarde de terça-feira.
Espera-se que o par encontre apoio em torno do nível de 1,3500, e resistência em 1,3575.
A procura pelo dólar norte-americano continuou sendo apoiada após Yellen ter dito que as taxas de juros podem aumentar mais cedo que o esperado se o mercado de trabalho melhorar mais rápido que o esperado. No entanto, a presidente do Fed também disse que se a recuperação econômica decepcionar, a política monetária permanecerá acomodatícia.
Os comentários foram feitos durante um discurso ao Comitê Bancário do Senado, em Washington.
Yellen disse que a economia continua melhorando, mas adicionou que a recuperação ainda não está completa e reiterou que as taxas devem permanecer inalteradas por um período de tempo considerável após o encerramento do programa de flexibilização quantitativa do banco.
O euro ficou sob pressão após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, ter dito no início da semana passada que compras de ativos em larga escala está “perfeitamente” dentro do mandato do BCE.
Mas os comentários foram a indicação mais recente de que o banco central está aberto para mais medidas de flexibilização monetária visando a afastar o risco de deflação na região.
O euro caiu em relação ao iene, com EUR/JPY recuando 0,13%, para 137,77, não tão longe das baixas de cinco meses de 137,48 atingidas em 10 de julho.
O euro caiu ara novas baixas de 22 meses em relação à libra, com EUR/GBP recuando 0,11%, para 0,7904, o nível mais baixo desde setembro de 2012.
A libra foi impulsionada após dados oficiais terem mostrado que a taxa de desemprego do Reino Unido caiu para 6,5% nos três meses até maio, o nível mais baixo desde o final de 2008.
Os dados otimistas somaram-se às indicações de que a recuperação econômica no Reino Unido está melhorando, alimentando expectativas de que o Banco da Inglaterra aumentará as taxas antes do final do ano.