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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta terça-feira

Publicado 04.10.2016, 10:28
© Reuters.  Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta terça-feira
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As cinco principais notícias desta terça-feira, 04 de outubro, sobre os mercados financeiros são:

1. Libra atinge baixa 31 anos depois da publicação do calendário de Brexit

A Libra atingiu uma baixa de 31 anos contra o dólar na terça-feira com a primeira-ministra britânica Theresa May ter insistido na necessidade de estabelecer um calendário para o Reino Unido para evocar o Artigo 50 e prosseguir com as negociações para deixar a União Europeia (UE).

"Quero dar às pessoas mais certeza, então vamos ver um processo muito mais suave assim que entrarmos nessas negociações", disse a espectadores uma entrevista na ITV.

A entrevista veio após May prometer no domingo que o Artigo 50 seria pedido no final de março de 2017.

O par GBP/USD bateu na mínima no intraday de 1,2737 durante as negociações europeias de manhã e depois zerou perdas após uma otimista leitura da atividade do setor de construção em 1,2754, declinando 0,63% às 11h04.

2. O CEO do JP Morgan dá um alívio ao encrencado Deutsche Bank

Os mercados globais continuaram a manter um olho sobre o desenrolar do caso Deutsche Bank depois que o departamento de Justiça (DoJ) aplicou multa de US$ 14 bilhões no maior banco da Alemanha.

Relatórios não confirmados indicaram que um acordo com o Departamento de Justiça poderia reduzir essa quantia para US$ 5,4 bilhões, mas as negociações ainda estão em curso de acordo com o Wall Street Journal e nenhum acordo tinha sido fechado na terça de manhã.

No primeiro dia do Deutsche Bank na bolsa da Alemanha após o feriado regional de ontem, as ações subiram após um voto de confiança do presidente-executivo do JP Morgan, Jamie Dimon.

"Não há nenhuma razão para que o Deutsche Bank não consiga superar seus problemas", disse em entrevista à CNBC.

Os mercados estão preocupados sobre o futuro do banco, embora analistas minimizam comparações com o fracasso do Lehman Brothers em 2008.

3. Ações globais majoritariamente em alta

Na sequência da queda da libra, que torna as exportações britânicas mais baratas para os compradores, o super negociador de commodities FTSE 100 superou os 7.000 pontos, atingindo uma alta de 16 meses.

As ações europeias seguiram a tendência de alta, beneficiando-se das menores preocupações sobre a situação financeira do Deutsche Bank.

Mais cedo, as ações na Ásia fecharam majoritariamente em alta com o Japão liderando as subidas com a subida do dólar após as expectativas otimistas em relação à indústria dos EUA. Bolsas chinesas permanecem fechadas por feriado

Os futuros dos EUA apontam para uma abertura em alta, se recuperando após a ligeira queda de segunda-feira, enquanto investidores esperam falas de representantes do Fed.

4. Dólar atinge máximas de duas semanas esperando diretores do Fed

O dólar continuou a se valorizar contra grandes rivais, atingindo uma alta de duas semanas na terça-feira, na sequência de dados industriais divulgados ontem melhores que o previsto, além dos comentários da presidente do Fed de Cleveland Loretta Mester que sugeriu que há o risco do Fed ter que subir juros mais rapidamente se eles quiserem atingir a inflação de 2%.

O presidente do Fed de Nova York William Dudley também alertou na segunda-feira que, no caso de uma recessão nos próximos anos, seria improvável que o banco central consiga responder com a mesma magnitude dos cortes de taxa.

Na terça-feira, está previsto para as às 14h05 um discurso do presidente do Fed de Richmond Jeffrey Lacker sobre as perspectivas econômicas, enquanto o presidente do Fed de Chicago Charles Evans também deverá fornecer observações após o fechamento do mercado às 21h.

Os mercados estão precificando um aumento da taxa em dezembro com probabilidades de 61,7%, de acordo com o Fed Rate Monitor Tool do Investing.com.

5. Petróleo cai com o aumento das exportações iranianas

Os preços do petróleo recuaram na terça-feira devido ao mais recente aumento das vendas iranianas de petróleo e condensado, que provavelmente atingiram cerca de 2,8 milhões de barris por dia (bpd) em setembro, de acordo com um relatório da Reuters.

Esse volume é praticamente idêntico com o pico de 2011, antes das sanções serem impostas sobre país, membro da OPEP.

Os futuros de petróleo caíram 0,70% para US$ 48,47 às 7h05, enquanto o Brent era negociado com queda de 0,61% para US$ 50,58.

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