Ação escolhida por IA avança neste mês na B3, na contramão da baixa do Ibovespa
Investing.com – O mercado mantém a cautela após a aprovação, pelo parlamento iraniano, da proposta de fechamento do Estreito de Ormuz, rota por onde transitam diariamente pouco mais de 20 milhões de barris de petróleo, o que equivale a cerca de 20% do volume transportado por via marítima no mundo, conforme alertou a Link Securities.
Mas afinal, onde investir caso esse fechamento se concretize? Essa é a pergunta que fizemos ao WarrenAI, assistente de inteligência artificial especializado em finanças, e trouxe as seguintes recomendações.
Impacto sobre os mercados de energia e empresas petrolíferas
Um bloqueio no Estreito de Ormuz provocaria alta volatilidade nos mercados de energia, com impactos diretos nas companhias petrolíferas. Empresas com menor dependência do petróleo oriundo do Oriente Médio e com balanços robustos tendem a atrair capital em meio a crises geopolíticas.
Setor de petróleo: quem tem resiliência ao choque
Ações de petrolíferas com diversificação geográfica e estrutura financeira sólida tendem a absorver melhor os choques de oferta. A russa Rosneft (MISX:MCX:ROSN) e a LUKOIL (MCX:LKOH), com operações relevantes na Europa e na Rússia, podem se beneficiar indiretamente de transtornos na oferta global, embora também estejam expostas a seus próprios riscos geopolíticos.
Um fechamento do estreito tende a elevar os spreads de empresas produtoras fora da região do Golfo. Ainda assim, é essencial observar o grau de alavancagem e a liquidez dessas companhias.
Destaques financeiros: LUKOIL e Tatneft (MCX:TATN) se destacam por apresentarem balanços mais sólidos, com níveis de endividamento baixos e indicadores de liquidez acima da média do setor. Já Devon Energy (BVMF:D1VN34) e PTTEP oferecem maior diversificação geográfica fora da Eurásia, mas operam com maior alavancagem.
Diversificação geográfica: o verdadeiro porto seguro
Empresas de outras regiões e setores, como a China Hongqiao Group Ltd (HK:1378) e a Kazatomprom (LON:KAPq), podem oferecer proteção ao investidor por meio da exposição a commodities não ligadas diretamente ao petróleo.
A China Hongqiao vem se destacando com retorno anual de 47,9% e forte rentabilidade sobre o capital investido. Já a Kazatomprom lidera no setor de urânio, que pode ganhar tração caso o petróleo entre em trajetória instável.
Diante de um cenário de fechamento do Estreito de Ormuz, o foco do investidor deve recair sobre petrolíferas com baixa alavancagem, elevada liquidez e operações fora do Golfo Pérsico. Empresas russas e asiáticas surgem como alternativas, ainda que nenhuma esteja livre de riscos regionais. A diversificação setorial e geográfica segue como a defesa mais eficaz em momentos de tensão geopolítica.
*Este conteúdo é meramente informativo e não constitui qualquer recomendação ou oferta de investimento.