Por Aziz El Yaakoubi
RIAD (Reuters) - O ministro da Energia da Arábia Saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman, disse no domingo que o último acordo da Opep+ envolveu uma reforma abrangente enquanto a aliança trabalhava contra "incertezas e sentimentos" no mercado.
"É por isso que fizemos esse acordo", disse o príncipe na conferência de negócios árabe-chinesa na capital saudita Riad, quando questionado sobre o que é necessário para alcançar a estabilidade do mercado.
Ele disse que enquanto o mercado físico estava dando alguns sinais, o mercado de futuros dizia o contrário, o que significa que a aliança de produtores da Opep+ tinha que "permanecer em estado de prontidão".
A Arábia Saudita, maior exportadora da Opep, anunciou um corte voluntário de 1 milhão de barris por dia (bpd) para julho em uma reunião da Opep+ em Viena no fim de semana passado.
O grupo de produtores também reduziu sua meta coletiva de produção para 2024 e os nove países participantes estenderam os cortes voluntários anunciados em abril até o final de 2024.
Os Emirados Árabes Unidos garantiram uma cota maior de produção que vinham buscando há muito tempo -- questão que causava tensões entre o grupo e Abu Dhabi, que vem aumentando sua capacidade de produção.
O príncipe disse que o novo acordo da Opep+ seria recompensador para quem está investindo para aumentar sua capacidade de produção.
(Reportagem de Aziz El Yaakoubi e Maha El Dahan)