Investing.com - Os futuros de ouro recuaram nesta terça-feira, uma vez que uma recuperação nos mercados acionários mundiais reduziu a demanda por moedas que representam portos seguros.
Os mercados de ações da China operaram em alta nesta terça-feira, após o crescimento no quarto trimestre da China ter correspondido às expectativas e provocado esperanças por mais estímulo para apoiar a segunda maior economia do mundo.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o ouro, com vencimento em fevereiro, caiu US$ 2,00, ou 0,18%, e foi negociado a US$ 1.088,80 por onça-troy, às 10h05min. GMT, ou 05h05min. ET.
Também na Comex, os futuros de prata, com vencimento em março, subiram 19,9 centavos, ou 1,43%, para US$ 14,09 por onça-troy durante as negociações da manhã em Londres.
Em outra parte das negociações de metais, os preços do cobre foram negociados em uma alta de mais de uma semana nas negociações europeias da manhã desta terça-feira, após o crescimento econômico trimestral da China ter atingido as expectativas, diminuindo os medos com uma desaceleração mais forte do que o esperado.
Dados oficiais divulgados anteriormente mostraram que a economia da China cresceu 6,8% no quarto trimestre do ano anterior, o ritmo mais fraco de crescimento desde o primeiro trimestre de 2009. Isso foi em consonância com as expectativas do mercado e abaixo do crescimento de 6,9% nos três meses anteriores.
O crescimento do ano inteiro foi de 6,9%, o ritmo mais lento de expansão em um quarto de século, mas praticamente em consonância com com a meta de crescimento do governo de aproximadamente 7%.
Um relatório separado mostrou que a produção industrial cresceu a uma taxa anualizada de 5,9% em dezembro, abaixo das expectativas para um aumento de 6,0% e após um ganho de 6,2% no mês anterior.
Os dados sobre o investimento em ativos fixos e vendas no varejo também não alcançaram as projeções, reforçando a visão de que Pequim vai lançar novas medidas de apoio, em breve, para a segunda maior economia do mundo.
A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 45% do consumo mundial.