Ouro em alta de 6 meses; cobre reaproxima-se de baixa de 44 meses

Publicado 13.03.2014, 07:24

Investing.com - Os preços do ouro subiram para uma alta de seis meses nesta quinta-feira, ao passo que o cobre reaproximou-se do nível mais baixo desde julho de 2010 uma vez que os investidores continuaram acompanhando o impasse na Ucrânia e em meio a temores relacionados à saúde da economia chinesa.

Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros de ouro com vencimento em abril subiram para uma alta da sessão de US$ 1.375,40 por onça-troy, o nível mais forte desde 9 de setembro.

O ouro foi negociado pela última vez a US$ 1.371,80 por onça-troy durante as negociações norte-americanas da manhã, subindo 0,09%, ou US$ 1,30. Na quarta-feira, o ouro recuperou-se 1,77%, ou US$ 23,80, e ficou em US$ 1.370,50 por onça.

Espera-se que os futuros de ouro encontrem apoio em US$ 1.327,50 por onça-troy, a baixa de 10 de março, e resistência em US$ 1.391,70, a alta de 9 de setembro.

Enquanto isso, a prata para entrega em maio subiu 0,3%, ou US$ 0,06 centavos, para US$ 21,42 por onça-troy. A prata encerrou a sessão de quarta-feira em alta de 2,61%, ou US$ 0,54, a US$ 21,35 por onça.

Espera-se que os futuros de prata encontrem apoio em US$ 20,67 por onça-troy, a baixa de 11 de março, e resistência em US$ 21,61, a alta de 7 de março.

Os investidores continuaram acompanhando os eventos na Ucrânia, onde a tensão com os movimentos da vizinha Rússia na região da Crimeia têm aumentado a demanda por ativos menos arriscados.

O presidente Barack Obama advertiu na quarta-feira que, a menos que o presidente russo, Vladimir Putin, não endosse um referendo sobre a Crimea unir-se à Rússia, os EUA e seus aliados "serão obrigados a aplicar um custo a violações de direito internacional da Rússia e suas invasões na Ucrânia”.

Os comentários do presidente Obama foram feitos após os Líderes do Grupo dos Sete principais países industrializados ter advertido a Rússia para que o país não anexe a Crimeia.

Em uma declaração conjunta, os líderes disseram que a anexação russa da Crimeia “pode ter implicações sérias para a ordem legal que protege a unidade e a soberania de todos os estados”.

Se a Rússia fizer isso, o G-7 disse que responderá com mais ações “individual e coletivamente”.

Os investidores estão aguardando dados econômicos norte-americanos, no final do dia, em busca de indicações sobre a força da economia e do curso futuro da política monetária norte-americana.

Os EUA devem divulgar dados sobre as vendas no varejo e preços de importação, além do relatório semanal do governo sobre os pedidos novos de seguro desemprego.

Na Comex, os futuros de cobre para entrega em maio despencou 0,55%, para US$ 2,946 por libra-peso após a divulgação de dados fracos oriundos da China.

A produção industrial na China cresceu por uma taxa anualizada de 8,6% nos primeiros dois meses de 2014, o nível mais fraco desde março de 2009 e abaixo das expectativas de um aumento de 9,5%.

Um relatório separado mostrou que as vendas no varejo chinês subiram a um 11,8% menor que o esperado no mesmo período, o ritmo mais lento para os dois primeiros meses desde 2004.

Os preços do cobre ficaram sob forte pressão de venda nas últimas sessões uma vez que preocupações cada vez maiores com a saúde da economia chinesa prejudicaram a demanda por ativos mais arriscados.

O metal industrial caiu para US$ 2,908 por libra na quarta-feira, o nível mais fraco desde julho de 2010.

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