Investing.com - Os preços do ouro caíram para o nível mais baixo em mais de uma semana nesta quarta-feira, uma vez que os participantes do mercado se prepararam para o resultado da reunião de política do Banco Central dos EUA (Fed) e notícias sobre o destino do programa de compra de ativos.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de ouro para abril caíram para uma baixa da sessão de US$ 1.338,20 por onça-troy, o nível mais fraco desde 10 de março.
O ouro foi negociado pela última vez a US$ 1.339,90 por onça durante as negociações norte-americanas da manhã, caindo 1,41%, ou US$ 19,10. Na terça-feira, os preços perderam 1,01%, ou US$ 13,90, e ficaram em US$ 1.359,00 por onça.
Espera-se que os futuros de ouro encontrem apoio em US$ 1.328,20 por onça-troy, a baixa de 10 de março, e resistência em US$ 1.392,60, a alta de 17 de março.
Enquanto isso, a prata para em maio caiu 1,34%, ou 27,9 centavos, para US$ 20,58 por onça-troy, o nível mais baixo desde 14 de fevereiro. O contrato de maio encerrou a sessão de terça-feira em baixa de 1,94%, ou 41,3 centavos, a US$ 20,86 por onça.
Os investidores voltaram a atenção para a declaração de política do Banco Central dos EUA (Fed), no final do dia, em meio a expectativas de mais redução no seu programa de compra de títulos para US$ 55 bilhões dos atuais US$ 65 bilhões.
Deve haver uma coletiva de imprensa com a presidente Janet Yellen após a reunião do Fed e o banco também deve publicar suas projeções de crescimento econômico e inflação.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de cobre para maio caíram para uma baixa da sessão de US$ 2,878 por libra-peso, o nível mais fraco desde julho de 2010. O cobre estava sendo negociado a US$ 2,882 por libra, caindo 2,34%, ou 6,9 centavos.
O sentimento continuou sendo prejudicado pelas preocupações com a saúde do setor imobiliário da China após o incorporador Zhejiang Xingrun ter supostamente deixado de pagar quase US$ 600 milhões em dívida na terça-feira.
As preocupações com a inadimplência dos títulos nacionais causaram temores de que os acordos de financiamentos que boquearam uma ampla quantidade de cobre podem ser desfeitos.
Um setor imobiliário mais ameno não só pesa sobre a demanda de cobre como também sobre a do material de construção, além de reduzir o consumo do setor de eletrodomésticos.
A China é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.