Investing.com - A cotação do petróleo passou a cair nesta segunda-feira, afastando-se da máxima de cinco semanas após informações de que os Estados Unidos e a China deram início a negociações a respeito da escalada de tensões comerciais terem reduzido temores de uma possível guerra comercial.
Contratos futuros de ouro com vencimento em abril na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York recuavam US$ 4,50 ou 0,33% para US$ 1.345,40 a onça troy por volta das 05h19.
A cotação do ouro a US$ 1.350,40, máxima de cinco semanas, na sexta-feira, já que o dólar mais fraco e tensões comerciais elevadas impulsionaram a demanda pelo metal precioso.
Nesta segunda-feira, o Wall Street Journal publicou uma reportagem afirmando que Pequim e Washington estariam negociando para melhorar o acesso norte-americano a mercados chineses após uma semana de ameaças de uso de tarifas comerciais.
Preocupações recentes de que políticas comerciais protecionistas dos EUA e da China poderiam resultar em uma guerra comercial impulsionaram o ouro em meio a temores sobre o impacto no crescimento econômico global.
A reportagem fez com que o iene, considerado porto seguro, saísse da máxima de 16 meses frente ao dólar e também fez o mercado futuro dos EUA se recuperar, já que os ânimos dos investidores se recuperavam.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais moedas, recuava 0,15% para 88,97.
Investidores buscam o ouro como uma reserva de valor em momentos de incerteza geopolítica ou turbulência no mercado, ao passo que um dólar mais fraco torna o metal cotado nesta moeda mais barato a detentores de outras divisas.
Em outras negociações de metais, contratos futuros de prata avançavam 0,16% para US$ 16,555 a onça troy, ao passo que os contratos futuros de platina estavam pouco alterados no dia, cotados a US$ 954,90.
Entre outros metais de base, contratos futuros de cobre recuavam 1,44% para US$ 2,950 a libra. Temores comerciais recentes pressionavam os preços, que chegaram aos níveis mais fracos desde dezembro após terem atingido a máxima de quase quatro anos no final do ano passado.