MP 1303 caiu: comemoração ou preocupação do mercado, eis a questão?
Investing.com - Os EUA podem estar a ponto de flexibilizar algumas de suas restrições tecnológicas mais rígidas contra a China, com Donald Trump e Xi Jinping devendo se encontrar ainda este mês às margens da cúpula da APEC, segundo a Raymond James.
As conversas poderiam marcar uma "mudança de paradigma" na política tecnológica EUA-China, potencialmente abrindo caminho para que a China tenha acesso aos chips Blackwell da Nvidia e processadores similares de alta performance que foram proibidos para exportação.
Pequim teria oferecido até US$ 1 trilhão em investimentos direcionados aos EUA em troca de alívio nas tarifas atuais e restrições sobre tecnologia e investimentos.
Trump, que consolidou controle sobre a política para a China em seu segundo mandato, pode ver tal acordo como um avanço para seus objetivos de impulsionar exportações americanas e investimentos domésticos, afirmou a corretora.
Enquanto "falcões anti-China" no Congresso poderiam limitar o escopo de qualquer recuo nas restrições.
O segundo governo Trump fundiu negociações de comércio e controle de exportações, aumentando a probabilidade de que restrições de chips possam estar vinculadas a concessões comerciais mais amplas.
Com importantes linha-duras contra a China não mais em cargos seniores, e a preferência pessoal de Trump por negociações diretas, a corretora afirmou que o otimismo sobre avanços poderia crescer na preparação para a cúpula da APEC.
A Raymond James também relacionou essas conversas à estratégia de exportação de IA "full-stack" da era Biden que a administração Trump continuou, citando o acordo desta semana entre AMD e OpenAI como exemplo fundamental.
O acordo ressalta o esforço de Washington para tornar o hardware, software e infraestrutura de IA americanos o padrão global, enquanto oferece às empresas novos incentivos para investir domesticamente.
A Raymond James afirmou que a parceria AMD-OpenAI poderia fornecer uma potencial "saída" das próximas tarifas sobre semicondutores para empresas que investirem na infraestrutura de IA dos EUA ou se associarem com empresas americanas de IA.
Tais exceções, segundo a firma, poderiam recompensar compromissos de capital tanto quanto construções físicas, apoiando tanto a capacidade de chips dos EUA quanto sua influência no desenvolvimento global de IA.
Se concretizada, essa abordagem poderia borrar a linha entre controle de exportação e estratégia industrial, mantendo a tecnologia de IA americana no centro do desenvolvimento global, mesmo enquanto a China pressiona por acesso renovado aos chips mais avançados do mundo.
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