Investing.com - Os preços do petróleo ampliaram os fortes ganhos da sessão anterior no pregão europeu desta quinta-feira, com a referência dos EUA atingindo novas altas de três meses em meio a esperanças crescentes de que os principais produtores de petróleo vão trabalhar juntos para limitar a produção.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo dos EUA com vencimento em abril atingiu uma alta diária de US$ 39,64 por barril, o nível mais alto desde 9 de dezembro, antes de recuar e ser negociado em US$ 39,52, às 09h10min. GMT, ou 05h10min. ET, uma alta de US$ 1,09, ou 2,83%.
Um dia antes, os futuros do petróleo negociados em Nova York subiram quase US$ 2,12, ou 5,83%, para US$ 38,64, uma vez que os dados otimistas sobre as reservas dos EUA, um acordo entre os produtores mundiais de petróleo em uma reunião no próximo mês para discutir um congelamento da produção e um dólar mais fraco como resultado de um Fed mais moderado contribuíram para os fortes ganhos.
Desde a queda para baixas de 13 anos de US$ 26,05 em 11 de fevereiro, os futuros do petróleo dos EUA mostraram recuperação de aproximadamente 35%, uma vez que a queda na produção de óleo de xisto nos EUA estimulou o sentimento.
Na ICE Futures Exchange de Londres, o petróleo Brent com vencimento em maio subiu 95 centavos, ou 2,36%, sendo negociado a US$ 41,30 por barril, antes de ter atingido uma alta intraday de US$ 41,44.
Na quarta-feira, os futuros do Brent negociados em Londres subiram US$ 1,59, ou 4,1%, após os maiores fornecedores do mundo terem confirmado os planos para se encontrar para discutir um congelamento da produção.
O ministro do petróleo do Qatar, Mohammed Bin Saleh Al-Sada, disse que os produtores de dentro e fora da OPEP se reunirão em Doha no dia 7 de abril para discutir planos para um congelamento da produção.
A iniciativa foi apoiada por cerca de 20 produtores OPEP e não OPEP, representando aproximadamente 73% da produção mundial de petróleo, de acordo com o ministro do Petróleo da Venezuela.
Os futuros do Brent subiram aproximadamente 30% desde a queda abaixo do nível de US$ 30 por barril em 11 de fevereiro, uma vez que as esperanças contínuas de que os principais produtores de petróleo vão discutir um possível corte na produção aumentaram os preços.
As vendas a termo começaram em meados de fevereiro, após a Arábia Saudita e outros membros da OPEP, o Qatar e a Venezuela, terem concordado com o membro não OPEP, a Rússia, em congelar a produção aos níveis de janeiro, desde que os outros exportadores de petróleo aderissem ao movimento.
Enquanto isso, a diferença do contrato de Brent sobre o West Texas Intermediate ficou em US$ 1,78 por barril, em comparação com uma diferença de US$ 1,87 no fechamento do pregão da quarta-feira.