Investing.com – Os contratos futuros do petróleo caíram durante as negociações europeias da manhã desta segunda-feira, uma vez que as preocupações com uma desaceleração mais profunda que o esperado na economia chinesa contrariaram as esperanças de outra rodada de flexibilização quantitativa por parte do Federal Reserve (Fed).
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de petróleo leve doce para entrega em outubro foram negociados a US$ 96,20 o barril durante as negociações europeias da manhã, caindo 0,25%.
Os preços ficaram estagnados em uma faixa estreita de negociação, entre US$ 96,06, a baixa diária, e US$ 96,41 por barril, a alta da sessão.
As preocupações com a economia chinesa se intensificaram após dados oficiais sobre o comércio terem mostrado mais cedo que as importações chinesas caíram 2,6% em comparação com o ano anterior, confundindo as previsões de um aumento de 3,5%, ao passo que as exportações cresceram apenas 2,7% no ano em agosto, abaixo das previsões de um aumento de 2,9%.
Os dados foram divulgados após relatórios do fim de semana terem mostrado que os preços ao consumidor subiram 2% em relação ao mesmo período do ano anterior, em consonância com as previsões e acima dos 1,8% de julho, ao passo que a produção industrial mensal subiu 8,9%, o ritmo mais lento de crescimento em 39 meses.
Uma desaceleração muito grande na China, segunda maior economia do mundo, pode prejudicar o crescimento global, que, por sua vez, já está hesitante em virtude da crise da dívida da zona do euro.
A China é o segundo maior consumidor de petróleo do mundo depois dos EUA e tem sido o motor do fortalecimento da demanda.
No entanto, o sentimento permaneceu apoiado após dados decepcionantes sobre o emprego nos EUA, divulgados na sexta-feira, terem gerado novas expectativas de outra rodada de flexibilização quantitativa por parte do Fed.
O Ministério do Trabalho dos EUA informou que a economia norte-americana gerou 96.000 postos de trabalho em agosto, bem abaixo das previsões de 125.000 novos postos, após 141.000 revistos para baixo no mês de julho.
A taxa de desemprego caiu de 8,3% para 8,1%, uma vez que mais trabalhadores desempregados deixaram a força de trabalho.
Os traders de petróleo voltaram agora a atenção para a próxima reunião de política monetária do Fed, que acontecerá nos dias 12 e 13 de setembro, com o objetivo de obter esclarecimentos sobre a política monetária do banco central norte-americano.
Os participantes do mercado também estão observando a decisão do tribunal alemão, na quarta-feira, sobre a constitucionalidade do Mecanismo Europeu de Estabilização, uma vez que a aprovação da Alemanha será necessária para a implementação do novo plano de compra de títulos anunciado pelo Banco Central Europeu (BCE) na semana passada.
No âmbito dos termos do plano, o BCE compraria quantidades ilimitadas de títulos públicos de até três anos, desde que o país em questão concorde com as reformas econômicas em troca da assistência.
Na ICE Futures Exchange, os futuros de petróleo Brent para entrega em novembro subiram 0,2%, para US$ 113,99 o barril, com o spread entre os contratos Brent e de petróleo bruto ficando em US$ 17,79 o barril.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de petróleo leve doce para entrega em outubro foram negociados a US$ 96,20 o barril durante as negociações europeias da manhã, caindo 0,25%.
Os preços ficaram estagnados em uma faixa estreita de negociação, entre US$ 96,06, a baixa diária, e US$ 96,41 por barril, a alta da sessão.
As preocupações com a economia chinesa se intensificaram após dados oficiais sobre o comércio terem mostrado mais cedo que as importações chinesas caíram 2,6% em comparação com o ano anterior, confundindo as previsões de um aumento de 3,5%, ao passo que as exportações cresceram apenas 2,7% no ano em agosto, abaixo das previsões de um aumento de 2,9%.
Os dados foram divulgados após relatórios do fim de semana terem mostrado que os preços ao consumidor subiram 2% em relação ao mesmo período do ano anterior, em consonância com as previsões e acima dos 1,8% de julho, ao passo que a produção industrial mensal subiu 8,9%, o ritmo mais lento de crescimento em 39 meses.
Uma desaceleração muito grande na China, segunda maior economia do mundo, pode prejudicar o crescimento global, que, por sua vez, já está hesitante em virtude da crise da dívida da zona do euro.
A China é o segundo maior consumidor de petróleo do mundo depois dos EUA e tem sido o motor do fortalecimento da demanda.
No entanto, o sentimento permaneceu apoiado após dados decepcionantes sobre o emprego nos EUA, divulgados na sexta-feira, terem gerado novas expectativas de outra rodada de flexibilização quantitativa por parte do Fed.
O Ministério do Trabalho dos EUA informou que a economia norte-americana gerou 96.000 postos de trabalho em agosto, bem abaixo das previsões de 125.000 novos postos, após 141.000 revistos para baixo no mês de julho.
A taxa de desemprego caiu de 8,3% para 8,1%, uma vez que mais trabalhadores desempregados deixaram a força de trabalho.
Os traders de petróleo voltaram agora a atenção para a próxima reunião de política monetária do Fed, que acontecerá nos dias 12 e 13 de setembro, com o objetivo de obter esclarecimentos sobre a política monetária do banco central norte-americano.
Os participantes do mercado também estão observando a decisão do tribunal alemão, na quarta-feira, sobre a constitucionalidade do Mecanismo Europeu de Estabilização, uma vez que a aprovação da Alemanha será necessária para a implementação do novo plano de compra de títulos anunciado pelo Banco Central Europeu (BCE) na semana passada.
No âmbito dos termos do plano, o BCE compraria quantidades ilimitadas de títulos públicos de até três anos, desde que o país em questão concorde com as reformas econômicas em troca da assistência.
Na ICE Futures Exchange, os futuros de petróleo Brent para entrega em novembro subiram 0,2%, para US$ 113,99 o barril, com o spread entre os contratos Brent e de petróleo bruto ficando em US$ 17,79 o barril.