Por Nicole Jao
NOVA YORK (Reuters) - O petróleo caía mais de 2% nesta sexta-feira depois que dados mostraram que o emprego nos Estados Unidos aumentou menos do que o esperado em agosto, e estava a caminho de uma grande perda semanal, já que as preocupações com a demanda superaram um atraso no aumento da oferta pelos produtores da Opep+.
Os futuros do petróleo Brent caíam 1,74 dólar, ou 2,39%, a 70,95 dólares o barril por volta de 14h10 (horário de Brasília).
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Os futuros do petróleo West Texas Intermediate dos Estados Unidos (WTI) caíam 1,66 dólar, ou 2,4%, a 67,49 dólares.
Na semana, o Brent estava a caminho de registrar um declínio de 10%, enquanto o WTI caminhava para uma queda de cerca de 8%.
Dados do governo dos EUA divulgados nesta sexta-feira mostraram que o emprego aumentou menos do que o esperado em agosto, mas uma queda na taxa de desemprego para 4,2% sugeriu que uma desaceleração ordenada do mercado de trabalho continuou e provavelmente não justifica um grande corte na taxa de juros pelo Federal Reserve neste mês.
"O relatório de empregos foi um pouco fraco e sugeriu que a economia dos EUA está em declínio", disse Bob Yawger, diretor executivo de futuros de energia da Mizuho.
Preocupações com a demanda chinesa também continuaram a pressionar os preços do petróleo, disse Yawger.
Na quinta-feira, o Brent fechou em seu menor preço desde junho de 2023, apesar de uma queda de estoques de petróleo dos EUA e da decisão da Opep+ de adiar os aumentos planejados na produção de petróleo.
(Reportagem de Robert Harvey em Londres, Nicole Jao em Nova York e Colleen Howe em Pequim)