Investing.com – Os futuros norte-americanos de petróleo saíram de uma baixa de seis meses hoje, após dados terem mostrado que a quantidade de pessoas que entraram com pedido de seguro desemprego nos EUA caiu mais que o esperado na semana passada.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo bruto com vencimento em setembro subiu 0,12%, ou 12 centavos, para US$ 97,03 por barril nas negociações europeias da manhã. Os preços caíram para US$ 96,56 mais cedo, o nível mais baixo desde 4 de fevereiro.
O Ministério do Trabalho dos EUA disse que a quantidade de indivíduos que entraram com pedido novo de seguro desemprego na semana passada reduziu 14.000, para 289.000. Os analistas esperavam que os pedidos de seguro desemprego nos EUA crescessem em 2.000 para 305.000.
A média de novos pedidos ao longo das últimas quatro semanas foi de 293.500, uma redução de 4.000 em relação ao total da semana anterior de 297.500, o nível mais baixo desde fevereiro de 2006.
A média mensal é vista como um indicador mais preciso das tendências de trabalho, porque reduz a volatilidade nos dados semana a semana.
Na ICE Futures Exchange de Londres, os futuros de petróleo Brent com vencimento em setembro subiram 0,32%, ou 34 centavos, para US$ 104,93 por barril.
Na zona do euro, o Banco Central Europeu informou que estava mantendo a taxa básica de juros na baixa recorde de 0,15%, em consonância com as expectativas do mercado.
O banco central também reduziu seu empréstimo marginal em 0,40% e manteve a taxa de facilidade de depósito inalterada em -0,10%.
Falando na coletiva de imprensa pós-reunião de política do BCE, Draghi disse que o banco central continuará acompanhando de perto os acontecimentos e considerará todos os instrumentos disponíveis para apoiar o crescimento.
Os ganhos ficaram limitados devido a medo com que as sanções russas diminuíssem a recuperação mundial e prejudicassem a demanda por petróleo.
A Rússia ter anunciou que proibirá determinadas importações provenientes da Europa e dos EUA em retaliação contra as sanções ocidentais relacionadas com o apoio aos rebeldes na Ucrânia.
A ação segue uma declaração feita pela OTAN na quarta-feira, de que a Rússia reuniu cerca de 20.000 soldados na fronteira da Ucrânia e pode usar o pretexto de uma missão humanitária ou de manutenção da paz para invadir.