Investing.com - O petróleo fechou em alta nesta segunda-feira depois de a Rússia a Arábia Saudita apoiarem a ideia de estender o acordo para corte da produção até para reduzir a sobreoferta.
Em Nova York, o petróleo para entrega em junho avançou US$ 0,21 para fechar a US$ 46,43 o barril, enquanto o Brent, em Londres, subiu US$ 0,30 e encerrou o dia a US$ 49,11 barril.
Os preços se recuperaram do movimento de queda após os ministros dos dois países dizerem que considerariam estender o acordo de corte de produção até 2018.
O ministro russo de Energia Alexandre Novak disse nesta segunda-feira que uma prorrogação por um período mais longo “aceleraria” o reequilíbrio do mercado.
O comentário de Novak foi acompanhando pelo ministro saudita Khalid Al-Falih, que disse estar “confiante que o acordo será prorrogado pelo segundo semestre e, possivelmente, por mais tempo”.
A Opep se reunirá em Viena, na Áustria, em 25 de maio para decidir se ampliar o acordo para corte por mais seis meses, até o final do ano.
Em novembro do ano passado, o cartel e grandes produtores, como a Rússia, chegaram a um acordo para retirar do mercado 1,8 milhão de barris/dia.
O início promissor impulsionou os preços do petróleo para a casa dos US$ 50-55/barril, mas os ganhos foram zerados com o aumento de produção dos EUA, que ameaça a estratégia da Opep.
Na sexta-feira passada, a Baker Hughes divulgou em seu relatório semanal que a contagem de sondas sob contrato nos EUA aumentou em 6 unidades, para 703. Foi a 16ª alta consecutiva em meio aos receios de aumento na produção no shale dos EUA.