O petróleo fechou a sexta-feira, 21, em alta após os esforços da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para manter a oferta apertada se somarem à expectativa do mercado de que a demanda pela commodity não vai ser afetada na Índia e na China, grandes consumidores de petróleo, segundo analistas. Esta é a quarta semana consecutiva que o petróleo acumula ganhos, na esteira do aperto de oferta.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em alta de 1,88 (US$ 1,42), a US$ 77,07 o barril, enquanto o Brent para igual mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 1,80% (US$ 1,43), a US$ 81,07 o barril. Na semana, o WTI teve alta de 2,19%, e o Brent acumulou 1,5% de ganhos.
Hoje, o ministro da Energia dos Emirados Árabes Unidos, Suhail Al Mazroui al-Mazrouei, afirmou à Reuters que a Opep pode fazer muito mais, se for necessário, para manter a oferta apertada e elevar os preços do petróleo.
Para a próxima semana, porém, muitos drivers podem movimentar o preço do petróleo: serão divulgadas as leituras globais do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), balanços das principais empresas de energia, os dados semanais de estoque, e algumas conferências de energia que podem fornecer dicas para as mudanças futuras com oferta e demanda, diz o analista da Oanda Edward Moya.
Segundo a gestora americana Navellier, "devido ao armazenamento de petróleo bruto pela China e à tensão nas principais rotas de transporte de petróleo bruto, os preços do petróleo bruto devem continuar subindo continuamente".