Garanta 40% de desconto
⚠ Alerta de Balanço! Quais ações estão prontas para disparar?
Veja as ações no nosso radar ProPicks. Essas estratégias subiram 19,7% desde o início do ano.
Não perca a lista completa

Petróleo fecha em queda de 25% em seu pior dia em quase 30 anos; Petrobras derrete

Publicado 09.03.2020, 17:33
Atualizado 09.03.2020, 17:36
© Reuters.

Por Barani Krishnan

Investing.com - O petróleo sofreu sua maior queda em um dia em quase 30 anos. Os futuros do petróleo dos EUA fecharam a segunda-feira (9) em queda de 25% devido ao soco duplo de uma guerra de preços entre a Arábia Saudita e a Rússia, além de vendas nos mercados causadas pelo pânico com o coronavírus. A forte queda do preço da commodity derreteu a cotação das ações da Petrobras na B3, levando ao maior tombo histórico dos papéis da petrolífera brasileira.

O WTI, índice de referência para os preços do petróleo nos EUA, fechou em queda de US$ 10,15, ou 24,6%, a US$ 31,13 por barril, eu seu maior declínio em um dia desde 1991.

Mais cedo, o WTI caiu para US$ 27,34, valor mais baixo desde fevereiro de 2016. Somando isso com a queda de 10% da semana passada, o petróleo caiu 42% em apenas seis dias de pregão. No ano, o WTI está em queda de quase 50%, pouca diferença em relação aos 53% que perdeu durante todo o ano de 2008, auge da crise financeira.

O Brent, índice de referência global para o petróleo negociado em Londres, perdeu US$ 10,91, ou 24%, para fechar em US$ 34,36. O Brent escorregou para US$ 31,02 anteriormente, mínima desde fevereiro de 2016. Na semana passada, a queda foi de 10%.

“É a tempestade perfeita para o petróleo que ninguém poderia ter imaginado - um rompimento da Opep, seguido de uma briga entre os sauditas e os russos por participação no mercado e quarentenas em cidades italianas e de outros países por causa do coronavírus”, disse John Kilduff, sócio fundador do fundo hedge de energia de Nova York Again Capital. “O que mais um bear do petróleo poderia querer?”

A pior liquidação no petróleo em três décadas veio após a Arábia Saudita se recusar a se unir à Opep, liderada pela Arábia Saudita, em cortes de produção de cerca de 1,5 milhão de barris por dia que estenderiam seu acordo da Opep+ pela quarta vez seguida para mitigar a perda na demanda causada pelo novo coronavírus. O Kremlin indicou, após as negociações fracassadas de sexta-feira (6), que irá maximizar a produção a partir de 1 de abril, e a Arábia Saudita anunciou imediatamente cerca aumento de cerca de 1 milhão de barris por dia na produção e uma redução nos preços de venda.

O Goldman Sachs intensificou a liquidação na segunda-feira ao dizer que o petróleo poderia cair para até US$ 20 por barril, nível que não é visto há 18 anos.

A Agência Internacional de Energia disse que, se o coronavírus continuar a se espalhar globalmente e a demanda da China por petróleo permanecer reduzida, a demanda global poderia cair em até 730 mil barris por dia em 2020 - primeiro declínio em um ano em mais de uma década.

Na B3, os papéis da Petrobras registraram a maior queda histórica da companhia, perdendo mais de R$ 90 bilhões em valor de mercado. As ações preferenciais (SA:PETR4) despencaram 29,35% a R$ 16,13, enquanto as ordinárias (SA:PETR3) tiveram um tombo de 28,55% a R$ 17,19. Havia papéis em leilão no momento da escrita, podendo alterar o valor final de fechamento.

 

Últimos comentários

veja os valores da perto após a crise de 2008 a ação chegou a estar valendo próximo dos 4 reais após estar custando quase 40
Leu a matéria? Na primeira linha do texto so redator fala em uma grande queda em APENAS UM DIA em quase 30 anos ; )
O petróleo caiu quase 70% em quinze dias e a Petrobras não baixa os combustíveis,os donos de postos alegam que é os impostos o que não justifica pois as taxas de impostos não sobe é sempre a mesma,agora se fosse o contrario já tinham subido este pais não é serio são coisas como estas que faz os gringos cada vez mais desacreditar no Brasil e estão tirando o dólares do pais, tenho vergonha de ser brasileiro.
Pode ser q as empresas de Petroleo nunca mais voltem aos patamares de precos anteriores, os gigantes  (investidores) tendem a reduzir mto nesses papeis, a tendencia energetica q ja comecou nao e mais o petroleo, no longo prazo, as empresas tendem significamente a nao serem mais o q eram no passado.
com certeza não, o petróleo com certeza vai continuar a fazer novas mínimas e máximas ao longo dos anos assim como os ativos das empresas
E se esse Coronavírus se transformar em uma verdadeira Pandemia Global... é partir guardar grana debaixo do colchão KKKKKKKKKKKK
Desde que a “grana” não seja a BANANA Real que a cada dia PERDE o poder de compra para o DÓLAR ALTO ; )
Pensei que a PETR só caía com a “quebradeira” da Dilma de saias... me enganei... daqui a poucas semanas, o Dilmo de calças vai bater mais um RECORDE causando uma nova “quebradeira” na Petrobrás quando atingir a COTAÇÃO de R$6,00 de JAN 2016 ; )
Boa hora pra comprar Petrobras...quem perdeu o leilão fora Dilma, tem mais uma chamar com o coronavirus, isso se não morrer antes.
em 2015 e 2016 o BRENT atingiu grandes empresas petrolíferas do MUNDO... abra o gráfico da CHEVRON (CVX) e trace um paralelo com a PETR e a cotação do BRENT ; )
se bater os 5 reais eu compro esta merda. pra vender um dia quando chegar aos 15 novamente kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk por que 30 é adeus nunca mais.
Saindo a cura do Coronavírus tudo volta ao normal...
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.