Investing.com - Os preços do petróleo oscilaram entre pequenos ganhos e perdas, durante as primeiras horas da manhã europeia desta quinta-feira, em um intervalo de negociação bastante familiar, enquanto os players do mercado continuam a avaliar a perspectiva de cortes de produção por grandes países produtores, contra o aumento nos estoques dos EUA.
O Petróleo para entrega em março no New York Mercantile Exchange subiu US$ 0,03 ou menos de 0,1% para US$ 53,13 o barril, às 7h05, após uma queda de US$ 0,07 ou cerca de 0,2%, na véspera.
O Brent para entrega em abril no ICE Futures Exchange de Londres subiu US$ 0,06 ou 0,1%, para US$ 55,80 o barril. A referência global havia escorregado US$ 0,22 ou 0,4%, um dia antes.
Os países pertencentes à Opep e não-membros do cartel deram o pontapé inicial para uma forte redução na produção de petróleo, sob o primeiro acordo em mais de uma década, com os produtores buscando reduzir o excesso de oferta.
Os últimos dados divulgados mostram que seus membros bombearam 32,14 milhões de barris por dia em janeiro, representando uma queda de 890,2 mil barris por dia ante dezembro. A diminuição aponta para 90% de comprometimento entre os produtores que concordaram com os cortes.
No primeiro dia do ano entrou em vigor o acordo entre países da Opep e não membros, como a Rússia, para cortar em 1,8 milhão de barris/dia a oferta dos países, que deverá ficar em 32,5 milhões de barris/dia pelos próximos seis meses.
Lucros foram limitados devido ao preocupante novo aumento nos estoques dos EUA. A EIA (Administração de Energia dos EUA) declarou, na quarta-feira, que os estoques de petróleo subiram 9,5 milhões de barris na última semana, para uma máxima histórica de 518,0 milhões de barris.
Os estoques de gasolina cresceram 2,8 milhões de barris, levando os estoques de combustível a um recorde de 259,0 milhões de barris.
Os contratos futuros vêm sido negociados em torno de US$ 55 desde o mês passado, com o sentimento nos mercados de petróleo dividido entre a esperança de que excesso de oferta possa ser combatido pelos cortes de produção anunciados pelos principais produtores globais e expectativas de uma recuperação na produção de shale dos EUA.
As atividades de exploração dos EUA aumentaram quase 7% a partir do segundo semestre de 2016, voltando ao patamar do final de 2014, quando a produção norte-americana contribuiu para um colapso nos preços do petróleo.
Por outro lado, no Nymex. os contratos futuros da gasolina para entrega em março subiram US$ 0,05 ou US$ 0,4%, para US$ 1,554 o galão, enquanto o óleo combustível de março cresceu US$ 0,05 ou 0,3%, para US$ 1,635 o galão.
Os contratos futuros do gás natural para entrega em março recuaram US$ 0,08 ou 0,3%, para US$ 2,917 por BTU.