Investing.com – Os contratos futuros de petróleo ficaram estáveis durante as negociações europeias da manhã desta terça-feira, uma vez que as preocupações com as perspectivas de demanda futura do petróleo continuaram pesando sobre os preços.
Os futuros atraíram suporte das tensões geopolíticas cada vez maiores no Oriente Médio, em meio a temores relacionados a uma interrupção no abastecimento oriundo da região.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de petróleo leve doce para entrega em dezembro foram negociados a US$ 92,05 o barril durante as negociações europeias da manhã, recuando 0,3%.
O contrato de novembro ficou estagnado em uma faixa estreita de negociação, entre US$ 92,64 por barril, a alta diária, e US$ 91,97 por barril, a baixa da sessão.
Os investidores continuaram com esperanças de que a Espanha solicitará formalmente um resgate financeiro nas próximas semanas e ativará o programa de compra de títulos do Banco Central Europeu (BCE).
O Wall Street Journal e o Financial Times citaram uma autoridade espanhola anônima em notícias separadas na segunda-feira, dizendo que a Espanha está pronta para solicitar uma linha de crédito do BCE.
Os mercados previram para o mês passado que o governo espanhol solicitaria um resgate financeiro completo.
Um resgate financeiro permitiria que o BCE intervisse e comprasse a dívida soberana espanhola, o que resultaria na redução dos custos do endividamento do país. Mas a Espanha está relutante em fazer isso porque podem haver certas medidas sobre seu orçamento.
Os decisores políticos da União Europeia (UE) realizarão uma reunião de cúpula de dois dias em Bruxelas para discutir formas de se proteger contra, e extinguir, a crise da dívida, bem como para discutir as medidas da Grécia que visam a uma recuperação fiscal.
Os traders de petróleo estão agora focados nos números sobre o crescimento chinês no terceiro trimestre, previstos para esta quinta-feira, com o objetivo de avaliar se a segunda maior economia do mundo caminha em direção a um pouso forçado ou leve.
Os analistas de mercado esperam que os dados mostrem que o crescimento anual da China tenha desacelerado pelo sétimo trimestre consecutivo no período julho-setembro, para o nível mais fraco desde as quedas da crise financeira global de 2009.
Dados oficiais divulgados ontem mostraram que o índice de preços ao consumidor chinês subiu 1,9% em setembro em comparação com o mesmo período do ano passado, em consonância com as previsões e abaixo dos 2,0% atingidos em agosto, ao passo que a inflação de preços ao produtor caiu 3,6%, também em consonância com as previsões.
Os dados foram divulgados após um relatório do fim de semana ter mostrado que as exportações chinesas cresceram 9,9% em setembro em comparação com o mesmo período do ano passado, acima das previsões de um ganho de 5,5%, e em alta em comparação com os 2,7% de agosto. As importações subiram 2,4% em comparação com o ano passado, em consonância com as previsões.
A China é o segundo maior consumidor de petróleo do mundo depois dos EUA e tem sido o motor do fortalecimento da demanda.
Mas os preços permaneceram apoiados uma vez que os investidores focaram as tensões cada vez maiores entre a Síria e a Turquia, e a possibilidade de que o Irã pode apoiar a Síria nessa disputa.
As tensões entre os dois países vêm crescendo desde que granadas sírias mataram na semana passada cinco pessoas em uma vila na fronteira turca.
As tensões cada vez maiores entre Irã e Israel também permanecem em foco. Há temores de que um aumento nas hostilidades entre Israel e Irã possa desencadear um conflito na região e disparar os preços do petróleo.
Os países do Oriente Médio e Norte da África eram responsáveis por 36% da produção mundial de petróleo e detinham 52% das reservas provadas em 2011.
Na ICE Futures Exchange, os futuros de petróleo Brent para entrega em dezembro recuaram 0,3%, para US$ 114,03 o barril, com o spread entre os contratos Brent e de petróleo bruto ficando em US$ 21,97 o barril.
Os preços do Brent negociado em Londres ficaram apoiados nas últimas sessões, uma vez que uma combinação de preocupações persistentes com uma interrupção no abastecimento vindo do Oriente Médio e que as preocupações com uma produção reduzida na região do Mar do Norte impulsionaram os preços.
Os futuros atraíram suporte das tensões geopolíticas cada vez maiores no Oriente Médio, em meio a temores relacionados a uma interrupção no abastecimento oriundo da região.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de petróleo leve doce para entrega em dezembro foram negociados a US$ 92,05 o barril durante as negociações europeias da manhã, recuando 0,3%.
O contrato de novembro ficou estagnado em uma faixa estreita de negociação, entre US$ 92,64 por barril, a alta diária, e US$ 91,97 por barril, a baixa da sessão.
Os investidores continuaram com esperanças de que a Espanha solicitará formalmente um resgate financeiro nas próximas semanas e ativará o programa de compra de títulos do Banco Central Europeu (BCE).
O Wall Street Journal e o Financial Times citaram uma autoridade espanhola anônima em notícias separadas na segunda-feira, dizendo que a Espanha está pronta para solicitar uma linha de crédito do BCE.
Os mercados previram para o mês passado que o governo espanhol solicitaria um resgate financeiro completo.
Um resgate financeiro permitiria que o BCE intervisse e comprasse a dívida soberana espanhola, o que resultaria na redução dos custos do endividamento do país. Mas a Espanha está relutante em fazer isso porque podem haver certas medidas sobre seu orçamento.
Os decisores políticos da União Europeia (UE) realizarão uma reunião de cúpula de dois dias em Bruxelas para discutir formas de se proteger contra, e extinguir, a crise da dívida, bem como para discutir as medidas da Grécia que visam a uma recuperação fiscal.
Os traders de petróleo estão agora focados nos números sobre o crescimento chinês no terceiro trimestre, previstos para esta quinta-feira, com o objetivo de avaliar se a segunda maior economia do mundo caminha em direção a um pouso forçado ou leve.
Os analistas de mercado esperam que os dados mostrem que o crescimento anual da China tenha desacelerado pelo sétimo trimestre consecutivo no período julho-setembro, para o nível mais fraco desde as quedas da crise financeira global de 2009.
Dados oficiais divulgados ontem mostraram que o índice de preços ao consumidor chinês subiu 1,9% em setembro em comparação com o mesmo período do ano passado, em consonância com as previsões e abaixo dos 2,0% atingidos em agosto, ao passo que a inflação de preços ao produtor caiu 3,6%, também em consonância com as previsões.
Os dados foram divulgados após um relatório do fim de semana ter mostrado que as exportações chinesas cresceram 9,9% em setembro em comparação com o mesmo período do ano passado, acima das previsões de um ganho de 5,5%, e em alta em comparação com os 2,7% de agosto. As importações subiram 2,4% em comparação com o ano passado, em consonância com as previsões.
A China é o segundo maior consumidor de petróleo do mundo depois dos EUA e tem sido o motor do fortalecimento da demanda.
Mas os preços permaneceram apoiados uma vez que os investidores focaram as tensões cada vez maiores entre a Síria e a Turquia, e a possibilidade de que o Irã pode apoiar a Síria nessa disputa.
As tensões entre os dois países vêm crescendo desde que granadas sírias mataram na semana passada cinco pessoas em uma vila na fronteira turca.
As tensões cada vez maiores entre Irã e Israel também permanecem em foco. Há temores de que um aumento nas hostilidades entre Israel e Irã possa desencadear um conflito na região e disparar os preços do petróleo.
Os países do Oriente Médio e Norte da África eram responsáveis por 36% da produção mundial de petróleo e detinham 52% das reservas provadas em 2011.
Na ICE Futures Exchange, os futuros de petróleo Brent para entrega em dezembro recuaram 0,3%, para US$ 114,03 o barril, com o spread entre os contratos Brent e de petróleo bruto ficando em US$ 21,97 o barril.
Os preços do Brent negociado em Londres ficaram apoiados nas últimas sessões, uma vez que uma combinação de preocupações persistentes com uma interrupção no abastecimento vindo do Oriente Médio e que as preocupações com uma produção reduzida na região do Mar do Norte impulsionaram os preços.