Investing.com - Os contratos de petróleo para julho são negociados em baixa de 0,8% aos US$ 48,95/b após ter atingido a máxima de US$ 50,09 por volta de 13h30, em um dia com dados ruins da economia norte-americana. O Brent cede 1,3% para US$ 49,72 nos contratos de agosto.
Apesar da retração diária, a commodity marca seu quarto mês consecutivo de alta, acumulando ganhos de 6,5% em maio. A recuperação do preço do petróleo ocorre desde fevereiro, quando o barril chegou a ser negociado a US$ 26,05, nos EUA. Naquele mês, o óleo valorizou 0,4%, seguido por ganhos de 13,6% e 19,77% março e abril, respectivamente.
A recuperação da faixa dos US$ 20 - US$ 30 ocorreu com as declarações de representantes da Rússia, Catar, Venezuela, entre outros, que negociavam com a Arábia Saudita um congelamento da produção. O acordo não foi selado na reunião marcada em Doha com a determinação do reino saudita de que seu rival regional Irã deveria participar da negociação. O país persa recusou qualquer acordo enquanto não elevar sua produção para os níveis históricos pré-sanções ocidentais ao seu programa nuclear.
Apesar do fracasso em Doha, o petróleo seguiu a recuperação de preços com a percepção de que a sobreoferta pode estar menor com a redução da produção nos EUA e por interrupções no Canadá, Líbia e Nigéria.
Os investidores estão atentos à reunião anual da Opep nesta quinta-feira (2/7) em Viena, Áustria. Apesar de não haver a expectativa de um acordo sobre o congelamento ou estabelecimento de teto de produção, alguns representantes de países membros afirmaram que essa discussão será posta aos presentes.