Petróleo supera os US$ 46 após forte queda dos estoques nos EUA

Publicado 06.07.2017, 12:03
Atualizado 06.07.2017, 12:12
© Reuters.  Estoques de petróleo bruto têm redução de 6,299 milhões contra projeções de retirada de 2,283 milhões
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Investing.com – O petróleo WTI ampliava os ganhos, subindo mais de 2% nas negociações desta quinta-feira na América do Norte, após dados mostrarem que os estoques de petróleo nos EUA registraram uma queda dos estoques maior do que se esperava.

Contratos de petróleo bruto com vencimento em agosto na Bolsa Mercantil de Nova York ganhavam US$ 1,17, ou cerca de 2,59%, e o barril era negociado a US$ 46,30 às 12h03 (horário de Brasília), em comparação com US$ 45,87 antes do relatório.

A Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês) afirmou em seu relatório semanal que os estoques de petróleo bruto tiveram redução de 6,299 milhões de barris na semana que se encerrou em 30 de junho. Analistas de mercado esperavam que os estoques de petróleo bruto tivessem redução de 2,283 milhões de barris, ao passo que o Instituto Americano de Petróleo informou na quarta-feira uma diminuição de 5,674 milhões de barris no abastecimento.

O estoque em Cushing, Oklahoma, o principal ponto de entrega para o petróleo bruto da Nymex, teve redução de 1,334 milhão de barris na última semana, informou a EIA. O total dos estoques de petróleo bruto nos EUA ficou em 502,9 milhões de barris na semana passada, o que a EIA considera ser próximo do limite superior da faixa média para esta altura do ano.

A produção de petróleo nos EUA, contudo, avançou depois de registar retração de 100 mil barris/dia no relatório publicado na semana passada. A extração doméstica subiu 88 mil barris/dia, com aumento de 105 mil barris/dia nos 48 estados contínuos e recuo de 17 mil barris/dia no Alasca.

O relatório também mostrou que os estoques de gasolina tiveram redução de 3,669 milhões de barris, em comparação às expectativas de 1,067 milhão de barris de redução, ao passo que estoques de destilados diminuíram em 1,850 milhão de barris, em comparação com projeções de 0,217 milhão de redução.

O relatório foi divulgado um dia após o normal devido ao feriado do Memorial Day na segunda-feira.

Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em agosto na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres tinham alta de US$ 1,29, ou 2,70%, e eram negociados por US$ 49,08 o barril às 12h08 (horário de Brasília), em comparação a US$ 48,52 antes da divulgação do relatório.

Dessa forma, o ágio do Brent em relação ao WTI permanecia estável em US$ 2,65 o barril às 12h09 (horário de Brasília), em comparação à diferença de US$ 2,66 no fechamento do pregão de quarta-feira.

A forte recuperação desta quinta-feira acontece após o petróleo ter caído cerca de 4% na sessão anterior após dados mostrarem que as exportações da Organização dos Países Exportadores de Petróleo subiram pelo segundo mês em junho, aumentando as dúvidas se o grupo poderá fazer o suficiente para limitar o mercado.

O relatório da Reuters mostrou um aumento nas exportações da OPEP em junho, que totalizaram 25,92 milhões de barris por dia, uma alta de 450.000 barris por dia acima do que foi exportado em maio e 1,9 milhão de barris por dia a mais do que um ano atrás.

Em maio, membros da OPEP e países externos à organização chegaram a um acordo para estender os cortes na produção por um período de nove meses até março, mas mantiveram os cortes de 1,8 milhão de barris por dia já definidos em novembro do ano passado.

Os esforços do grupo para reequilibrar o mercado têm sido comprometidos pela crescente produção da Líbia e da Nigéria, países dispensados do acordo de cortes na produção, e pela crescente produto de shale oil nos EUA.

Soma-se ao sentimento pessimista de quarta-feira uma matéria da Bloomberg afirmando que a Rússia não quer alterar o pacto atual porque quaisquer limites adicionais seriam uma mensagem errada enviada ao mercado, de acordo com membros do governo.

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